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A mostrar mensagens de julho, 2007

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Um carvalho a tentar ser do sol que prepara a noite. Uma metáfora que não é mais do que uma tentativa de ultrapassar a limitação das palavras que, por muitas que sejam, não chegam para dizer carvalho, sol ou noite. estes.

Tempos

O que se esconde nas mãos do tempo espera-nos ao nascer do dia. Mas estamos tão nós e tão connosco que não é nosso o que aquece os lamentos. De que valem as palavras distantes para quem em presença nada sente ou pressente? A água é o ser! A minha água! O meu egoísmo! O meu eu que canta montes e alimenta os vales. É a ela que retorno! À água que passeia longe do saber e do querer. Os caminhos também são meus. Os meus. E amanhã serei eu outra vez. O resto... dores que, a custo, afasto de mim!