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De 2006 para 2007: sic itur...

Notório foi que o ano de 2006 se demonstrou de gestão corrente, não havendo muito mais a dizer. Sem um caminho que se perceba, evolui-se de forma estática num conjunto de medidas avulsas que, estrategicamente, não passam disso mesmo. As que são vistas como estratégicas, como a gestão da água, pode levantar ainda muitas dúvidas.

Para 2007 as perspectivas são idênticas. Os conteúdos do lançamento do novo ano não se revestem de novidades estratégicas e continuam no trilho do "para bem dos barrosões", "para o desenvolvimento", sem rumo preciso. A educação será a excepção, com as obras e as medidas anteriormente anunciadas na Carta Educativa...

Se o turismo é a palavra de ordem, qual é a orientação? Que tipo de turismo se pretende? O que é necessário preservar? A desorientação, ou a pouca orientação, poderá acarretar o risco de se perder o que ainda se tem de valorizável...

E o que significam as palavras "desenvolvimento" e "progresso" na região? O que é que verdadeiramente se pretende? Loteamentos desertificados? Construções irracionais? Economia insustentável? Pingos de perspectivas na agricultura?

As palavras poderão até soar bem, quando pronunciadas no tom certo e com a veemência necessária nas circunstâncias precisas, mas o concelho precisa de uma orientação clara e estrategicamente pensada, não apenas de alguma clarividência na resolução imediatista e na lavagem do rosto da sede do concelho e de algumas aldeias.

... in urbem.

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