Julgo não estar errado ao afirmar que Eça, à época cidadão ilustre e desde há muitos anos a esta parte , em virtude do seu legado, um dos mais conhecidos homens de letras da lusofonia, não pretendia e bem menos desejava que as suas palavras espelhassem, a cento e quarenta anos de distância, tão correctamente a realidade dos dias de hoje. Do mesmo modo, creio que ele, tal como nós agora, desejou às gerações futuras algo diferente, algo melhor, menos obscuro e mais transparente. Equivocou-se! O paradigma mantém-se e parece querer perpetuar-se. A política, hoje tal como ontem, permanece ao serviço do interesse e da vaidade, da especulação e do privilégio, da influência e, quiçá, da corrupção. Apontemos para os exemplos, alguns do conhecimento geral, outros nem por isso, que alguém que desconhecemos se deu ao trabalho de compilar e divulgar na Internet. Consulte o link.
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O pior é que temos de aguentar isso nos próximos 1000 anos
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