Quando se escreve algo sobre alguém, de forma mais ou menos generalizada, mais ou menos abrangente, o mínimo que se exige é que se assine. E que se assine realmente. Não vejo razão para ocultar a identidade das palavras quando nelas se acredita e quando estiverem plenas de verdade. Só se esconde quem tem razão para o fazer. Dir-me-ão que estou a falar por meias-palavras. Não estou. Quem está a ler percebeu perfeitamente que me refiro a aritgos que tenho lido na imprensa regional, pseudo-assinados. Não vejo razão para isso. Reitero a ideia: se alguma coisa deve ser dita com verdade por que não dizê-la submetida a um nome que tenha a mesma verdade? Ou é cobardia ou indignidade. Ou, em última instância, não é verdade... Recupera-se o caminho dos desvalores de um passado não tão distante e as mesmas armas sujas. Se alguma coisa há a dizer, que se diga. Mas que as palavras tenham emissor. Ou também os valores de identidade se perderam em Barroso? Admiro os que assumem plenamente as suas pal...
MONTALEGRE E TERRAS DE BARROSO