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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2005

"São natais, são natais..."

O que é, afinal, isto a que chamamos Natal? ... uma festa anual em que as famílias, as que o fazem, se reúnem para um jantar um pouco mais longo e em que se distribuem, quando se pode, uns presentes...? ... uma festa anual em que se enfeitam as casas com pinheirinhos e afins, com luzinhas e tudo...? ... uma festa anual em que se celebra, para quem se lembra, o nascimento de Jesus Cristo, que, com toda a probabilidade não nasceu nesse dia, mas era importante associá-lo à celebração pagã do solestício de Inverno, à festa do Sol...? ... uma festa anual que leva a um consumismo extraordinário e a uma hipocrisia desmedida...? ... uma festa anual de solidariedade sazonal e oportunista...? Todas as razões, umas mais válidas do que outras, são razoáveis para a celebração de um Natal... Tornam-se é arrazoados todos os outros dias do ano... O Homem não quer o Natal todos os dias. Ficaria muito caro... Bons "natais"... Cada um com os seus.

Feliz Natal

Os autores deste blog desejam a todos os barrosões e seus leitores um FELIZ NATAL

Porque estamos em Dezembro...

Assim escreveu Luís Delgado no Diário de Notícias : " O nosso Dezembro Os feriados, as festas de Natal e Ano Novo, e a expectativa, mítica, de que o ano que vem será sempre igual ou melhor do que o anterior, leva a que a maioria das pessoas, em todos os países ocidentais, encare este mês de uma forma única há uma nítida despreocupação, embora, lá no fundo, persista a ansiedade e evidente desconcentração nos problemas do dia-a-dia. Nós, felizmente, não escapamos a esta época amena, embora fria, mas regeneradora. Entre as pontes, compras, saídas, mini-érias e o fim do ano, Dezembro é um mês de produtividade quase nula, excepto nas áreas e nos serviços em que a época obriga a um esforço suplementar de trabalho e produção. A própria política abranda, deixa de incomodar, exceptuando-se, no nosso caso, a sequência de debates presidenciais a que vamos assistir a partir da próxima segunda-feira. E mesmo assim, tantos são que muitos deixarão de constar da agenda dos eleitores. Assistirão a

XV Feira do Fumeiro com cartaz apelativo

Periférica: O fim anunciado

Após deliciar os seus leitores, com a qualidade inequívoca dos seus escritos, imagens e grafismo, a revista Periférica chega ao fim, no seu 14.º número, a sair em Janeiro de 2006. Um projecto sedeado em Vilarelho - Vila Pouca de Aguiar, que deu continuidade ao Eito Fora , um jornal que durou entre 1998 e 2001. Os meus parabéns pelo trabalho desenvolvido em prol da cultura portuguesa e pela constante defesa da periferia. Deixo uma questão no ar: Para quando um novo projecto?

Tertúlias provincianas I

"Diagnóstico Social do Concelho de Montalegre"

Pode ler-se, no site oficial da Câmara Municipal de Montalegre, que foi apresentado e aprovado o designado Diagnóstico Social do Concelho de Montalegre, em cerimónia que teve lugar no Salão Nobre. Trata-se de um documento relevante de análise estatística de aspectos sócio-económicos da região, cuja consulta deverá merecer a atenção de todos. O documento encontra-se disponível, pelo que transcrevo neste espaço os Principais Problemas diagnosticados pelos seus autores. Pr incipais Problemas . Dinâmicas Demográficas e sócio-familiares - Desertificação do território; - Elevada taxa de envelhecimento da população e de dependência total; - Isolamento; - Êxodo da população jovem. . Habitação - Habitação tradicional degradada e envelhecida; - Débil cobertura da rede de esgotos e saneamento básico; - Elevada taxa de alojamentos sem casa de banho; . Caracterização sócio-educativa - Elevada taxa de analfabetismo; - Baixo nível de escolarização da população; - Elevada taxa de insucesso escolar,

Olho... e vejo...

The Eye, 1945 www.virtualdali.com Olhar e ver são acções diferentes... Complementares mas diferentes. No entanto, há quem olhe e não veja... Há quem olhe e não queira ver... Há quem não olhe para não ver... Há quem não olhe e consiga ver, mesmo assim. Mas existe ainda quem não consiga ver por razões que crescem para lá dos elementos fisiológicos, que permitem uma nítida visão, mesmo sem óculos. Olho... vejo... e não vejo...

A Mão

www.virtualdali.com A mão , que tudo pode, Dá, tira e sacode, Permite e demite, E deixa que o chão fique Terra sem céu e sem pão, Negra de triste e cansada de ser Apenas degrau de marmórea escada Que eleva invisíveis os passos, escondidos à luz da ilusão. A mão, que tudo pode, dá, tira e sacode e deixa de ser uma simples mão .

Feiras & Fumeiros

A Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso (Montalegre), vista pelo objectiva de JBCésar. Produtores de fumeiro de Montalegre têm levado, Feira Gastronómica do Porco, ao colo. Dos 40 produtores inscritos na Feira Gastronómica do Porco (Boticas), 25 são do concelho de Montalegre (de entre os quais se destaca o Presidente da Associação dos Produtores de Fumeiro da Terra Fria Barrosã) e somente 15 do concelho anfitrião. Numa visão mercantilista e individualista, é aceitável que os produtores montalegrenses queiram vender a maior quantidade de produto possível, aumentando assim o seu lucro, mas também não é menos verdade que, agindo dessa forma, aniquilam uma maior projecção da Feira de Montalegre, porque estão a dar um empurrão à concorrência e a contribuir para o seu desenvolvimento. Os interesses comuns deveriam sobrepor-se aos interesses individuais, mas, mais uma vez, isso não tem acontecido. Para todos os efeitos, é importante referir-se que a Feira Gastronómica do Porco (Boticas) é

A visita do Dr. Mário Soares a Montalegre

Correio da Manhã, 05.12.2005 Pedro Sarmento Costa, Lusa "Banho de multidão para Mário Soares Cerca de duas mil pessoas acolheram ontem Mário Soares, em Montalegre, que à entrada recebeu como presente uma croça - cobertura ou capa de junco usada pelos pastores para se protegerem da chuva e da neve - para amenizar o frio que se fazia sentir naquela região do Barroso." "Para combater o frio, Mário Soares vestiu a capa barrosã" No seu melhor estilo, o sorridente e o afável, Mário Soares fez a sua passagem por Montalegre. Apenas o vi através dos canais de televisão, à hora de jantar, pelo que não posso dizer muito. Fica-lhe muito bem a croça... Como um velho pastor, parece ainda querer demonstrar ter a força necessária para comandar um rebanho que anda mais depressa do que ele. É louvável o seu esforço, como assinalável a sua vontade... Não deixa, porém, de ser evidente a sua fraqueza. O frio ultrapassou-o com a croça e com os sorrisos e os olhares embevecidos dos que o

Assim... está bem!!!

... E mais nada! Palavras para quê?