Assim escreveu Luís Delgado no Diário de Notícias:
"O nosso Dezembro
Os feriados, as festas de Natal e Ano Novo, e a expectativa, mítica, de que o ano que vem será sempre igual ou melhor do que o anterior, leva a que a maioria das pessoas, em todos os países ocidentais, encare este mês de uma forma única há uma nítida despreocupação, embora, lá no fundo, persista a ansiedade e evidente desconcentração nos problemas do dia-a-dia.
Nós, felizmente, não escapamos a esta época amena, embora fria, mas regeneradora.
Entre as pontes, compras, saídas, mini-érias e o fim do ano, Dezembro é um mês de produtividade quase nula, excepto nas áreas e nos serviços em que a época obriga a um esforço suplementar de trabalho e produção.
A própria política abranda, deixa de incomodar, exceptuando-se, no nosso caso, a sequência de debates presidenciais a que vamos assistir a partir da próxima segunda-feira.
E mesmo assim, tantos são que muitos deixarão de constar da agenda dos eleitores.
Assistirão aos mais importantes, e o resto será história e calendário.
E antes da primeira semana de Janeiro ninguém mexe para coisa nenhuma.
Ou porque não há paciência, ou pelo simples facto de que na psicologia colectiva o mês que agora se inicia é um género de hiato de um ano, seja ele bom ou mau. É como um intervalo de um cinema falta o resto, mas estar no limbo até alivia.
Dezembro é também, e sempre, o mês adiado "logo se vê, fica para o ano, depois falamos", são as frases mais habituais nesta fase, como se a mudança de 31 para 1 de Janeiro fosse diferente de qualquer outro dia.
Sendo habitualmente tranquilo, convém, no entanto, estar sempre preparado para tudo, e é nestes meses singulares que muitos acontecimentos inesperados têm tendência a surgir. É assim como despertar violento.
Certo, certo é que Dezembro de 2005 já começou, só falta saber como vai acabar."
E, já agora, o que é que quis dizer?
"O nosso Dezembro
Os feriados, as festas de Natal e Ano Novo, e a expectativa, mítica, de que o ano que vem será sempre igual ou melhor do que o anterior, leva a que a maioria das pessoas, em todos os países ocidentais, encare este mês de uma forma única há uma nítida despreocupação, embora, lá no fundo, persista a ansiedade e evidente desconcentração nos problemas do dia-a-dia.
Nós, felizmente, não escapamos a esta época amena, embora fria, mas regeneradora.
Entre as pontes, compras, saídas, mini-érias e o fim do ano, Dezembro é um mês de produtividade quase nula, excepto nas áreas e nos serviços em que a época obriga a um esforço suplementar de trabalho e produção.
A própria política abranda, deixa de incomodar, exceptuando-se, no nosso caso, a sequência de debates presidenciais a que vamos assistir a partir da próxima segunda-feira.
E mesmo assim, tantos são que muitos deixarão de constar da agenda dos eleitores.
Assistirão aos mais importantes, e o resto será história e calendário.
E antes da primeira semana de Janeiro ninguém mexe para coisa nenhuma.
Ou porque não há paciência, ou pelo simples facto de que na psicologia colectiva o mês que agora se inicia é um género de hiato de um ano, seja ele bom ou mau. É como um intervalo de um cinema falta o resto, mas estar no limbo até alivia.
Dezembro é também, e sempre, o mês adiado "logo se vê, fica para o ano, depois falamos", são as frases mais habituais nesta fase, como se a mudança de 31 para 1 de Janeiro fosse diferente de qualquer outro dia.
Sendo habitualmente tranquilo, convém, no entanto, estar sempre preparado para tudo, e é nestes meses singulares que muitos acontecimentos inesperados têm tendência a surgir. É assim como despertar violento.
Certo, certo é que Dezembro de 2005 já começou, só falta saber como vai acabar."
E, já agora, o que é que quis dizer?
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