MONTALEGRE

Vou tentar ser mais claro... Descubra a principal diferença entre um lameiro e o outro ... O primeiro serve para alguma coisa, o outro, mais lameiro que o primeiro , parece inútil.

O Norte (especial), Feira do Fumeiro, 21 Janeiro de 2006, p. 6 Disponível por toda a Feira para os visitantes.

Começaria pela designação... Pelo que se nos apresentou, os lugares apelidados de tasquinhas pouco ou nada tinham disso, a não ser a saudável confusão, algum descuido do serviço, inevitável com tanta gente, e os produtos... Quanto à apresentação, estas "luxuosas tasquinhas", como já alguém referiu, na verdade não o eram, pela sua modernidade. Dir-me-ão que, como instalações novas, não poderia esperar-se outra coisa, que com o tempo as coisas ficarão menos modernas... É certo, mas esperava outra coisa. Não sei bem o quê, mas outra coisa... Não teria sido difícil atribuir a estes locais um ambiente algo mais rústico, fazendo apelo à rusticidade do evento e da região. E não ficariam descontextualizadas no conjunto da obra, porque contribuiriam, com toda a certeza, com algo que parece faltar-lhe. O afastamento, que mantêm, pareceu-me também algo menos positivo, apesar dos utílimos espaços para enormes fogueiras... Há uma dispersão das pessoas e perde-se o ambiente que se vivia e

Numa primeira análise ao que foi a Feira do Fumeiro deste ano, e apenas por aquilo que pôde verificar-se exteriormente, o evento teve a sua mais significativa realização. Claro está que isto se deve primordialmente ao novo espaço que, é necessário dizê-lo, para este tipo de eventos apresenta condições muito boas. Terá começado a desenhar-se, com a feira deste ano,o que se espera ser um espaço de dinamismo sócio-económico-cultural da região. Com a publicação de números concretos, poderemos analisar, com certeza de forma bem positiva, o evento mais profundamente. Acerca de alguns aspectos, que não considerei tão positivos, escreverei mais tarde... É tão necessária a crítica positiva, como a negativa, desde que seja vista como construtiva...(«Tinha que ser! - dirão - Se este gajo não dissesse mal, nem lhe "quecia" o Sol!»).

Mostra-se o isco... «Todo o burro come palha, é preciso é saber-lha botar»...

... a 15ª Feira do Fumeiro e do Presunto do Barroso ... Esperam-na novas instalações e com condições, pelo que vem sendo anunciado, extraordinárias para este tipo de realizações. Esta noite, e até à hora de abertura, será uma azáfama, um corre-corre... Mas que valha a pena... Encontrar-nos-emos por lá...

Alerta da QUERCUS ... analisando os dados do Instituto Regulador das Águas e Resíduos... ( http://quercus.sensocomum.pt/pages/defaultArticleViewOne.asp?storyID=1498 ) "Água de beber: Relatório de 2004 revela concelhos que ainda não controlam a qualidade da água Os 5 Concelhos com pior controle da água para consumo humano: Arruda dos Vinhos, Sertã, Alijó, Vieira do Minho e Montalegre. (...) A Quercus analisou em detalhe o Relatório "Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano" referente ao ano de 2004, publicado pelo Instituto Regulador das Águas e Resíduos ( www.irar.pt ), e com base nos dados disponibilizados elaborou um ranking dos municípios em função do desempenho. (...) "(...) preocupante é o facto de em 26 dos Concelhos que reportaram os seus dados, ocorrerem mais de 50% de análises em falta, verificando-se mesmo que em 11 dos Concelhos mais de 70% das análises obrigatórias não se realizem: Arruda dos Vinhos (100%), Sertã (100%), Alijó (92,95%), Vieira d

... e da integração arquitectónica.

Nesta breve análise, não vamos pôr a tónica em vencidos ou vencedores, apenas em dados que me parecem bem mais interessantes e que os números parecem reflectir... e que podem fazer reflectir... Segundo dados do STAPE, nas eleições Presidenciais do passado domingo, em Montagre, dos 15.156 votantes inscritos, votaram apenas 7.595 (contabilizando os votos brancos e nulos), verificando-se assim uma abstenção de 49,9%... Nas eleições Autárquicas de Outubro, num total de 15.165 inscritos, os votantes foram 10.300, o que se consubstancia numa abstenção de 32,1%... É patente, de imediato, um aumento muito significativo da percentagem de abstencionistas nas últimas eleições. Os números indicam que, salvaguardando a diferença de inscritos, nestas eleições houve menos 2.696 pessoas a votar... Simples abstenção? Outra curiosidade: a coligação, que apoiou Cavaco Silva nestas Presidenciais, obteve no concelho 4.619 votos, tendo o número das autárquicas ficado pelos 4.205, numa diferença de pouco mai

A nostalgia de um passado distante... ... e a harmonia do presente.

Era este o aspecto do homem que, à entrada de Montalegre, celebra a memória do trabalho agrícola da região... E este é o triste espectáculo que pode agora apreciar-se... Poderíamos levantar várias hipóteses, mais ou menos satíricas, para as razões que levaram a tal acção... mas ficar-nos-emos pela profunda estupidez. O que poderá, efectivamente, levar alguém a cometer tal barbaridade? A parte da enxada, que foi arrancada, fazia muita falta ao lavrador, por razões óbvias, mas creio que faria muita mais pelas costas abaixo do ou dos que tiveram a habilidade de a tirar do sítio em que se encontrava. Lamentamos que o que é realizado e tido como bem de todos seja visto, por alguns, como de ninguém e, por isso, pasto fértil para a pequenez de espírito. E este rosto chora não a enxada mas a imobilidade que, se o não fosse, lhe permitiria a devida justiça...

«Trova do Vento que Passa» "Pergunto ao vento que passa notícias do meu país e o vento cala a desgraça o vento nada me diz. Pergunto aos rios que levam tanto sonho à flor das água se os rios não me sossegam levam sonhos deixam mágoas. Levam sonhos deixam mágoas ai rios do meu país minha pátria à flor das águas para onde vais? Ninguém diz. Se o verde trevo desfolhas pede notícias e diz ao trevo de quatro folhas que morro por meu país. Pergunto à gente que passa por que vai de olhos no chão. Silêncio -- é tudo o que tem quem vive na servidão. Vi florir os verdes ramos direitos e ao céu voltados. E a quem gosta de ter amos vi sempre os ombros curvados. E o vento não me diz nada ninguém diz nada de novo. Vi minha pátria pregada nos braços em cruz do povo. Vi minha pátria na margem dos rios que vão pró mar como quem ama a viagem mas tem sempre de ficar. Vi navios a partir (minha pátria à flor das águas) vi minha pátria florir (verdes folhas verdes mágoas). Há quem te queira ignorada e

Do fundo de um qualquer cesto de papéis, surge um quase esboço de um quase projecto, quase anunciado...

Descrição do fojo do Avelar... "Chegados ao local, mormente ao espaço onde está a armadilha de caça ao lobo mas também ao corso e ao veado, os presentes não disfarçaram a admiração pela estrutura: duas gigantescas paredes de pedra (cerca de dois metros de altura), convergentes, que desaguam na mencionada armadilha. Um buraco, em tempos, coberto por vegetação, onde os lobos, coçados pelos populares, iriam cair e falecer." (citação de site oficial...) ... isto de coçar os lobos é arte muito antiga... O animal da imagem (http://www.naturalworlds.org ) terá sido coçado? Se é para ficar assim, pois que fique... Mas não era má ideia alterar... Já está alterado(17.01.06; 15:48)...

Era Montalegre... e decorriam os anos 90!... Eram assim algumas das noites nos bares da vila, ao som dos MYTHO. "Dançarinas Nocturnas" e "Sabat" invocavam o espírito imaginário que ainda hoje se respira em cada Sexta-feira 13. A todos os conhecidos e amigos que partilharam e participaram naqueles momentos deixo, um agradecimento e a recordação de uma parte da letra do "Sabat"(assembleia das bruxas à meia-noite): " SABAT Por caminhos desertos e estradas solitárias em noites de luar caminham lentas as velhas malditas envoltas na escuridão e no seu pensar tornam-se eternas em véus escondidas Perdem-se por ruelas e atalhos sombrios pernoitam na imensidão esperam a noite cair perdidas em labirintos de morte e desejo esquecem-se de quem são e tudo querem ser tudo menos menos morrer... E nunca são mais que um sonho à espera de uma nova noite!... " Vítor Afonso

Vale sempre a pena recordar: Era Sexta-feira 13, tal como hoje, se bem se recordam, Alexandrino era candidato a candidato à Presidência da República e não passou disso mesmo. Hoje volta a ser Sexta-feira 13, estamos em tempo de campanha presidencial, todavia, os candidatos são outros... Celebração de uma Noite das Bruxas, em Montalegre, na óptica de um visitante: "- Alexandrino, o bruxo: Já ganhou! Antes, era o Zé Cabra, essa versão anormal dos Cebola Mol, já de si com uma anormalidade bem intrincada, decorrente de um primeiro passo anteriormente dado, com muita crítica à flor da pele, protagonizado pelos Irmãos Catita. De quando em quando, Portugal tem necessidade do cultivo do kitch. Se calhar, por sermos mesmo um país pimba-pimba. Que nada tem que ver com o azeiteiro do Emanuel e com o seu próprio pimba. Apenas pimba-pimba, porque sim. É que, só pimba, acho pouco e muito dogmático. Pimba, duas vezes, tem por limite o céu e, por cá, céu é coisa que não falta. Tudo isto a propós

SEXTA-FEIRA 13 NOITE DE BRUXAS PROGRAMA 20H00 - Animação de restaurantes 1º grupo - Viv´Arte + Sons da Suévia Grupo de ataque com algazarra de diabos traquinas e demónios assustadores 2º grupo - Art´Encena + Vadefolia Grupo de mulheres possuídas pelo demónio atacam as pessoas com "carícias" e outras meiguices 3º grupo - Medievus Chorus + Kompinchas+Anymamundy O coro canta os três esconjuros de Lopes Graça (contra os maus encontros, contra os maridos transviados e contra mulheres perdidas) e outros fazem imagens horripilantes 22H30 - Concentração junto à Câmara Municipal de Montalegre 23H00- Espectáculo de Terror A anteceder a Queimada, "Espectáculo do Fim do Mundo", no qual são julgados miúdos e graúdos, num corrupio incessante pejado de enxofre e labaredas 24h00 - Queimada no Pelourinho Esconjuro pelo Bruxo-Mor, Padre Fontes 01H00 - Baile de Bruxas - Discoteca Mais uma sexta-feira 13 que, como vem sendo hábito, se celebra com pompa e circunstância em Montalegre. De

Chegou-me às mãos esta bela fotografia, que aqui partilho... Desconheço a sua origem primeira... Mas não posso deixar de agradecê-la...

Como um velho, sentado na margem elevada de um rio, o Larouco vê passar o tempo sobre o seu corpo e despede-se dos que partem, procurando a vida mais no longe ou perdendo-a na terra em que se deitam. O regresso dos primeiros é sempre único, como única a partida dos segundos. Como um velho, sentado na margem elevada de um rio, o Larouco cresce no azul que o prende no ar, como uma esfinge a impor-nos enigmas que não deciframos... Mas não é ele que nos devora, é o tempo que nem enigmas nos permite. Termos a força deste velho, sentado na margem elevada de um rio, é sermos do seu sangue, da terra que lhe corre o interior, é chorarmos das suas lágrimas e cansarmo-nos de tanto chorar. Como um velho, sentado na margem elevada de um rio, parece triste...

... de tanta água que corre as pontes, de pensamentos mais ou menos inúteis, que não caminham com os passos para margem nenhuma. É de vida ler as águas...

Fonte: www.cm-montalegre.pt "Já está estruturado o programa da próxima edição da Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso, evento agendado de 26 a 29 deste mês na vila de Montalegre. Um programa que obedece à história cultural do cartaz embora com novidades salientes. " Quinta- feira - Dia 26 16h00 - Recepção às autoridades nos Paços do Concelho 17h00 - Abertura oficial da feira Gaiteiros de Braga 19h00 - Encerramento do Pavilhão 20h00 - Animação nas tasquinhas da feira Grupo de concertinas Cantares ao desafio Sexta-feira - Dia 27 10h00 - Abertura da feira 19h00 - Encerramento do pavilhão 20h00 - Animação nas tasquinhas e restaurantes da vila Fado Cantares ao desafio Sábado - Dia 28 10h00 - Abertura da feira Animação para crianças - oferta da Câmara Municipal Rancho do Lindoso 15h00 - Chega de bois 19h00 - Encerramento do pavilhão 20h00 - Animação nas tasquinhas da feira Concertinas de Venda Nova Ronda dos 4 caminhos (Pavilhão Desportivo) Tuna FP Braga Domingo - Dia

Início da sombra, quando se "cantavam os reis" em Covelães... Para lá da imagem, fica uma tradição que, apesar de no presente algo desvirtuada, procura conservar-se em algumas aldeias do concelho. É contagiante a alegria dos que cantam e dos que ouvem, à porta, com o garrafão e as tigelas prontos para aquecer as goelas dos cantadores... Respirava-se terra neste fim de tarde... Continuou hoje, domingo, em Tourém... As tradições, que ainda é possível recuperar, devem recuperar-se, como é óbvio, particularmente as que se conseguem ainda manter vivas. E este parece-me um bom caminho, procurando-se a participação das populações e da força cultural que nelas subsiste. Contudo, a promoção destes eventos não deveria ser tão selectiva, creio...

«Depois disto - prossegui eu - imagina a nossa natureza, relativamente à educação ou à sua falta, de acordo com a seguinte experiência. Suponhamos uns homens numa habitação subterrânea em forma de caverna, com uma entrada aberta para a luz, que se estende a todo o comprimento dessa gruta. Estão lá dentro desde a infância, algemados de pernas e pescoços, de tal maneira que só lhes é dado permanecer no mesmo lugar e olhar em frente; são incapazes de voltar a cabeça, por causa dos grilhões; serve-lhes de iluminação um fogo que se queima ao longe, numa eminência, por detrás deles; entre a fogueira e os prisioneiros há um caminho ascendente, ao longo do qual se construiu um pequeno muro, no género dos tapumes que os homens dos "robertos" colocam diante do público, para mostrarem as suas habilidades por cima deles. (...) Considera pois - continuei - o que aconteceria se eles fossem soltos das cadeias e curados da sua ignorância, a ver se, regressados à sua natureza, as coisas se pa

www.cm-montalegre.espigueiro.pt É assim... o meu silêncio... O fruto da fotografia tem a virtude do silêncio sadio e imponente, metáfora, porém, de algo bem mais imponentemente limitado, que nada tem de sadio e tudo de uma vaidade cobarde, inconsequente e de comicidade delirante.

O rei ouvia falar em frei João Sem-Cuidados, como um homem que não se afligia com coisa nenhuma deste mundo. - Deixa-te estar, que eu te hei-de meter em trabalhos! Mandou-o chamar à sua presença e disse-lhe: - Vou dar-te uma adivinha; e se dentro em três dias me não souberes responder, mando-te matar. Quero que me digas quanto pesa a Lua, quanta água tem o mar e o que é que eu penso. Frei João Sem-Cuidados saiu do palácio bastante atrapalhado, pensando na resposta que havia de dar àquelas perguntas O moleiro encontrou-o no caminho e lá estranhou ver Frei João de cabeça baixa e macambúzio. - Olá, senhor Frei João Sem-Cuidados, então o que é isso que o vejo tão triste? - É que o rei disse-me que me mandava matar, se dentro de três dias eu lhe não respondesse a estas perguntas: quanto pesa a Lua? quanta água tem o mar? o que é que ele pensa? O moleiro pôs-se a rir e disse-lhe que não tivesse cuidado; que lhe emprestasse o hábito de frade, que ele i

... para quem o merece... E, sem hipocrisia, não são todos. Começa um novo ano e com ele as mesmas vidas. Se não forem os agentes a melhorar as suas acções, não esperemos que seja o tempo a tomar conta delas. Inicia-se mais um ano e com ele todos nós, com mais uns dias e cansados de um festejo tão irracional como tantos outros. Desejo que seja um 2006 grande, como disse, para quem o merece... Saudações Barrosãs.