Avançar para o conteúdo principal

Lamentável imobilidade


Era este o aspecto do homem que, à entrada de Montalegre, celebra a memória do trabalho agrícola da região...



E este é o triste espectáculo que pode agora apreciar-se...




Poderíamos levantar várias hipóteses, mais ou menos satíricas, para as razões que levaram a tal acção... mas ficar-nos-emos pela profunda estupidez. O que poderá, efectivamente, levar alguém a cometer tal barbaridade?

A parte da enxada, que foi arrancada, fazia muita falta ao lavrador, por razões óbvias, mas creio que faria muita mais pelas costas abaixo do ou dos que tiveram a habilidade de a tirar do sítio em que se encontrava.

Lamentamos que o que é realizado e tido como bem de todos seja visto, por alguns, como de ninguém e, por isso, pasto fértil para a pequenez de espírito.

E este rosto chora não a enxada mas a imobilidade que, se o não fosse, lhe permitiria a devida justiça...

Comentários

  1. Anónimo23.1.06

    Ora cá está um serviço como deve ser. Há gente que não tem mesmo que fazer. Meu amigo que lhe havemos de fazer? Fazer uso do cabo inda era pouco

    ResponderEliminar
  2. Anónimo23.1.06

    Ó Espokas, será que foi alguém que veio de carreira???

    ResponderEliminar
  3. Anónimo23.1.06

    nãopercebocomosepodemteratitudesdestasémuitotristeistoacontecernanossalindaterra

    ResponderEliminar
  4. Anónimo23.1.06

    ó meu ve lá se escreves como os demais... será q dá assim tanto trabalho?? lol

    ResponderEliminar
  5. Anónimo24.1.06

    ... bém. Já nada é de estranhar... Basta só reparar nas placas de indicação e sinais de transito...
    É só um exemplo..
    Comentários para que!...

    ResponderEliminar
  6. Anónimo24.1.06

    não deve ter sido dos que vieram de carreira porque não vi nenhum. Deve ter sido algum que tinha frio a vai aproveitar para virar alguma leira. Mas deve ser pesada

    ResponderEliminar
  7. A onda de vandalismo é geral.
    Ontem, nas notícias, pudemos assistir à revolta dos habitantes de uma aldeia, porque lhes tinham roubado o sino da igreja.
    Era de bronze, pesava 300 Kg e encontrava-se a uma altura de 15 mts, mas, nem o peso, nem a altitude, foram entraves à consumação do acto, por parte dos meliantes.

    ResponderEliminar
  8. Anónimo24.1.06

    Pois.é ..Pois é... O bronze tb tem valor..As placas de sinalização em aluminio tb, e por isso desaparecem..Parece que estamos numa época do vale tudo.. É pena...
    E agora sendo um pouco mais caustico pergunto: Os exemplos não vem de cima?

    ResponderEliminar
  9. Anónimo24.1.06

    ...continuando..Em relação ao que a foto demonstra..parece vandalismo puro e gratuito...
    Nada a que tb não estejamos já abituados..lol

    ResponderEliminar
  10. Anónimo27.1.06

    Vitor aquilo tem um valor de 5mil euros(sino) que comparação é essa? Isto é puro vandalismo! Ou será que nem isso consegues ver?

    ResponderEliminar
  11. Anónimo27.1.06

    Meu caro, a comparação é a seguinte:
    - os dois casos são de puro vandalismo e, nos dois casos, o fim último, será provavelmente a venda do material, ou parece-lhe que quem roubou a enxada terá sido para cavar alguma horta? Provavelmente o anónimo é que não vê mais longe...

    ResponderEliminar
  12. Isso não é vandalismo não;é insanidade mesmo

    ResponderEliminar
  13. Anónimo2.2.06

    Não temos educação para tanta liberdade.




    carlos e rui

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Leia antes de fazer o seu comentário:
- Os comentários do blog são moderados e serão colocados online após constatação de que estão de acordo com o assunto do post.
- Comentários ofensivos serão removidos.
- Não coloque links no comentário para divulgar o seu blog ou site, basta utilizar o OpenID no momento de enviar o comentário e o seu link ficará gravado.
- Os comentários não reflectem a opinião do autor.

Mensagens populares deste blogue

Sobre a governação do concelho... e a (re)(re)(re)candidatura

Pessoalmente, considero que estão reunidos todos os motivos para podermos considerar o candidato do PS um mau candidato. É óbvio que esta opinião tem base de sustentação porque é perfeitamente perceptível o seu desempenho, tantos são os anos de governação. Primeiro: não se vislumbra, nem com muito esforço, qualquer estratégia governativa ou de desenvolvimento. Para onde quer levar o concelho? Quais são os aspectos estruturantes de desenvolvimento sustentável e sustentado? Se existem, não consigo percebê-los, estarão escondidos em qualquer estratagema, como tantos outros... Poderão, os menos atentos, referir o turismo ou o nome de Montalegre. Pois! Certo é que o nome da região é bastante mais conhecido, não menos certo que há muitas pessoas que visitam o concelho... Mas quais são as consequências mais amplas que estes fluxos efectivamente têm no desenvolvimento? E o que de verdadeiro poderemos oferecer-lhes além da beleza natural? Segundo: algumas da bandeiras de governação não passam

Origem do nome "Montalegre" - A Lenda

"Conta-se que o rei, para castigar o comportamento condenável de um fidalgo, não arranjou melhor castigo (ou mais severo), do que desterrá-lo para Montalegre (que teria outro nome), por largo período de tempo. Cumprida a pena, mandou o desterrado aparelhar o cavalo para partir. Quando o criado lho apresentou para que montasse, o fidalgo mete o pé no estribo e diz para quem foi apresentar despedidas: “ Monto, e monto alegre ”. Isto, diz a lenda e terá sido a origem do actual nome da vila - Montalegre ”. PR: wait... I: wait... L: wait... LD: wait... I: wait... wait... Rank: wait... Traffic: wait... Price: wait... CY: wait... I: wait... YCat: wait... I: wait... Top: wait... I: wait... L: wait... C: wait...

Lendas de Montalegre e Barroso

Lenda da Ponte da Misarela "Legado exuberante do imaginário popular, construído de estórias e memórias de origem obscura, narradas e acrescentadas ao longo de anos e séculos, e fortemente ligado a crenças religiosas, com seus temores, terrores, profissões de fé e ânsias de protecção divina, as lendas constituem um vasto e fascinante espólio cultural do nosso país. O Norte português é especialmente rico no que ao lendário respeita, numa sarabanda fantasmática de espectros e almas penadas, duendes e princesas cativas, lobisomens e potes de ouro escondidos. No Barroso, muitas são as lendas passadas de geração em geração, mas a mais notória de todas será a da Ponte da Misarela, em que, como em tantos outros casos acontece, o protagonista é o diabo. O próprio, em pessoa. Localizado na aldeia de Sidrós, na freguesia de Ferral, concelho de Montalegre o cenário do episódio é a velha Ponte da Misarela, sobre o Rabagão, cujas margens penhascosas surgem belas a uns e horríveis a outros, co