Começaria pela designação... Pelo que se nos apresentou, os lugares apelidados de tasquinhas pouco ou nada tinham disso, a não ser a saudável confusão, algum descuido do serviço, inevitável com tanta gente, e os produtos... Quanto à apresentação, estas "luxuosas tasquinhas", como já alguém referiu, na verdade não o eram, pela sua modernidade. Dir-me-ão que, como instalações novas, não poderia esperar-se outra coisa, que com o tempo as coisas ficarão menos modernas... É certo, mas esperava outra coisa. Não sei bem o quê, mas outra coisa... Não teria sido difícil atribuir a estes locais um ambiente algo mais rústico, fazendo apelo à rusticidade do evento e da região. E não ficariam descontextualizadas no conjunto da obra, porque contribuiriam, com toda a certeza, com algo que parece faltar-lhe. O afastamento, que mantêm, pareceu-me também algo menos positivo, apesar dos utílimos espaços para enormes fogueiras... Há uma dispersão das pessoas e perde-se o ambiente que se vivia e
E se as coisas não são como parecem ser?!
ResponderEliminarE se os ladrões não são os ladroes!?
Podemos acreditar em tudo mas nem tudo podemos acreditar!
Para meditar deixo aqui um poema de Antonio Aleixo.
"Que importa perder a vida
em luta contra a traição,
se a Razão mesmo vencida,
não deixa de ser Razão?
P'ra mentira ser segura
e atingir profundidade,
tem que trazer à mistura
qualquer coisa de verdade.
Sei que pareço um ladrão...
mas há muitos que eu conheço
que, não parecendo o que são,
são aquilo que eu pareço.
Enquanto o homem pensar
que vale mais que outro homem,
são como os cães a ladrar,
não deixam comer, nem comem."
Estou completamente de acordo.
ResponderEliminarMas por vezes acusamos ladrões que podem não ser ladrões! E, infelizmente sabemos quem são, mas tambem podem não ser!
ResponderEliminarCerto... Conheço essa canção...
ResponderEliminarPensas tu que conheces!?
ResponderEliminarÉ uma pergunta?
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