Como um velho, sentado na margem elevada de um rio, o Larouco vê passar o tempo sobre o seu corpo e despede-se dos que partem, procurando a vida mais no longe ou perdendo-a na terra em que se deitam. O regresso dos primeiros é sempre único, como única a partida dos segundos. Como um velho, sentado na margem elevada de um rio, o Larouco cresce no azul que o prende no ar, como uma esfinge a impor-nos enigmas que não deciframos... Mas não é ele que nos devora, é o tempo que nem enigmas nos permite.
Termos a força deste velho, sentado na margem elevada de um rio, é sermos do seu sangue, da terra que lhe corre o interior, é chorarmos das suas lágrimas e cansarmo-nos de tanto chorar.
Como um velho, sentado na margem elevada de um rio, parece triste...
Gosto muito de o ver em traje de gala.Com chapéu.Hé..Hé...
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