Começaria pela designação... Pelo que se nos apresentou, os lugares apelidados de tasquinhas pouco ou nada tinham disso, a não ser a saudável confusão, algum descuido do serviço, inevitável com tanta gente, e os produtos... Quanto à apresentação, estas "luxuosas tasquinhas", como já alguém referiu, na verdade não o eram, pela sua modernidade. Dir-me-ão que, como instalações novas, não poderia esperar-se outra coisa, que com o tempo as coisas ficarão menos modernas... É certo, mas esperava outra coisa. Não sei bem o quê, mas outra coisa... Não teria sido difícil atribuir a estes locais um ambiente algo mais rústico, fazendo apelo à rusticidade do evento e da região. E não ficariam descontextualizadas no conjunto da obra, porque contribuiriam, com toda a certeza, com algo que parece faltar-lhe. O afastamento, que mantêm, pareceu-me também algo menos positivo, apesar dos utílimos espaços para enormes fogueiras... Há uma dispersão das pessoas e perde-se o ambiente que se vivia e...
O Zé vai ter que dizer a toda a aldeia para correr para as urgências de forma a fazer engordar a média de afluência... Provavelmente já não irá a tempo de evitar o seu encerramento... Ao que chegamos... A saúde vista como número... Em regiões como a nossa, os serviços de estabilização necessários, nos casos que o exijam, e que são efectuados nas urgências, quando o médico destacado se encontra no local, vão ter que esperar até ao serviço de urgência mais próximo... Com alguma probabilidade, já não haverá necessidade da sua realização...
ResponderEliminarA vida vai de mal a pior também na saúde...