Quando de fala em "massa crítica", quererá considerar-se um conjunto inumerável de pensamentos/conjecturas/acções que poderão caber provavelmente em inumeráveis campos mais ou menos subjectivos. É o caso. Mas fica sempre bem falar destas coisas. É exactamente por isso que o vou fazer: porque fica bem. E porque gosto de meias palavras.
Mas a quem cabem, afinal, as principais atribuições desta "massa crítica"? Quem deverá assumir de forma determinante as suas funções? Não há dúvida que todos os cidadãos deverão ter em conta as suas responsabilidades cívicas e fazer da sua acção não apenas um nexo de conexões mais ou menos individualizadas mas um posicionamento comunitário interventivo. Porém, tendo em conta a perspectiva organizacional que nos governa, a principal fonte de "massa crítica", conotada afinal com "ideia para a acção", o essencial exemplo, estará, ou deverá estar, nas instituições do poder eleitas para a assumirem. É muito fácil dizer que o "principal problema" é a falta desta coisa que denominam de "massa crítica", mas as evidências apontam como se para um espelho se estivesse a olhar.
Assumindo o conceito, vago mas subjectivamente compreensível, é justo questionarmo-nos sobre a sua existência nas instituições decisoras. Quais são as "ideias para a acção" sutentada que brotam, por exemplo, de um órgão fundamental como a Assembleia Municipal? Que programa estratégico sustentável se apresenta para o futuro do concelho? Se existe está tão bem escondido que não é inteligível... Será dos membros? Será do controlo dos membros? Será da falta dessa "coisa" de que se diz que há falta? Provavelmente as respostas serão novas perguntas. Provavelmente será do "comodismo e conformismo" de quem não o pode jamais assumir pelas funções que exerce e para as quais foi democraticamente eleito. A obrigação dos eleitos é accionarem essa "coisa" e fazerem o seu trabalho de forma a verem-na desenvolvida nos que os elegeram.
E não considerem que acho que não há falta "disso"... Há nas palavras e na acção, para encararmos o conceito no pretendido significado. Todavia, deverão ser os nossos limites a pautar as nossas acções. E quem tem limites mais latos para acções mais concretas deverá assumi-los. As palavras ficam, muitas vezes, para quem não pode, pelas mais variadas razões, assumir acções.
Por tudo isto, para o problema de "massa crítica", fica novamente a pergunta:
De quem?
Este texto foi motivado por um outro que se encontra no blogue Sociedade Anónima acerca da Cavada do Povo e da "massa crítica", anteriormente por mim citada e justamente retomada pelo autor daquele blogue. Questão de "massa crítica".
Mas a quem cabem, afinal, as principais atribuições desta "massa crítica"? Quem deverá assumir de forma determinante as suas funções? Não há dúvida que todos os cidadãos deverão ter em conta as suas responsabilidades cívicas e fazer da sua acção não apenas um nexo de conexões mais ou menos individualizadas mas um posicionamento comunitário interventivo. Porém, tendo em conta a perspectiva organizacional que nos governa, a principal fonte de "massa crítica", conotada afinal com "ideia para a acção", o essencial exemplo, estará, ou deverá estar, nas instituições do poder eleitas para a assumirem. É muito fácil dizer que o "principal problema" é a falta desta coisa que denominam de "massa crítica", mas as evidências apontam como se para um espelho se estivesse a olhar.
Assumindo o conceito, vago mas subjectivamente compreensível, é justo questionarmo-nos sobre a sua existência nas instituições decisoras. Quais são as "ideias para a acção" sutentada que brotam, por exemplo, de um órgão fundamental como a Assembleia Municipal? Que programa estratégico sustentável se apresenta para o futuro do concelho? Se existe está tão bem escondido que não é inteligível... Será dos membros? Será do controlo dos membros? Será da falta dessa "coisa" de que se diz que há falta? Provavelmente as respostas serão novas perguntas. Provavelmente será do "comodismo e conformismo" de quem não o pode jamais assumir pelas funções que exerce e para as quais foi democraticamente eleito. A obrigação dos eleitos é accionarem essa "coisa" e fazerem o seu trabalho de forma a verem-na desenvolvida nos que os elegeram.
E não considerem que acho que não há falta "disso"... Há nas palavras e na acção, para encararmos o conceito no pretendido significado. Todavia, deverão ser os nossos limites a pautar as nossas acções. E quem tem limites mais latos para acções mais concretas deverá assumi-los. As palavras ficam, muitas vezes, para quem não pode, pelas mais variadas razões, assumir acções.
Por tudo isto, para o problema de "massa crítica", fica novamente a pergunta:
De quem?
Este texto foi motivado por um outro que se encontra no blogue Sociedade Anónima acerca da Cavada do Povo e da "massa crítica", anteriormente por mim citada e justamente retomada pelo autor daquele blogue. Questão de "massa crítica".
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