
- A propósito da entrada em vigor, ontem, pelas 00.00h, da lei que obriga os condutores à utilização de colectes reflectores -
No nosso país, as tendências meteorológicas, apontam para uma das maiores secas de que há memória, o que, por si só, em associação com os incêndios, vai contribuir para colorir Portugal de tons cinza-acastanhados. Procurando contrariar esta situação, foi criado um movimento cívico, auto-denominado "MCV - Movimento dos Coletes Verdes"
, que conta já com milhares de apoiantes, cujo objectivo é devolver ao país o seu verde original. Um verde que ostenta uma particularidade: é florescente, para que também à noite se torne visível.Quais exemplares de cidadãos preocupados, filhos desta ilustre Lusitânia, civicamente bem formados, cumprindo escrupulosamente as indicações de um estado atento, também ele preocupado com a segurança e bem-estar dos seus cidadãos. "À mulher de César não basta sê-lo, há que parecê-lo" e logo, o portuguesito aproveita não só para seguir as regras decretadas, mas também para mostrar que as segue cegamente, pena que, à semelhança desta, não sejam observadas outras regras, que colocam, perigosamente, em risco quem percorre as nossas estradas.
E é vê-los por aí, nas suas labutas diárias, ostentando orgulhosamente, no banco do passageiro, os verdes coletes (poderiam ser amarelos, cor-de-rosa ou cor de laranja), mas não, o portuguesito prefere os verdes. Na ânsia de saber qual o motivo que levaria a tão inusitada escolha, o reportér do TdB, Terras de Barroso (para os mais distraídos), chegou à conclusão que isso se devia à passagem, pelas TdL, Terras da Lusitânia (para os mais distraídos), de um dito senhor, de apelido Sant?ana, que em tempos foi presidente de um clube de futebol da capital, nada menos que o SCP. Esse senhor, para além de ter decretado a utilização de tais objectos é também um dos fundadores do "MCV - Movimento dos Coletes Verdes". E mais, há quem afirme, que esse senhor, tal como prometeu, ainda anda por aí, como uma sombra.
E já agora, para que não digam que apenas critico, deixo aqui duas sugestões:
- porque não colar o livrete, o registo de propriedade e a carta de condução no vidro dianteiro?
- ou então, por exemplo, colocar o macaco, bem visível, no vidro traseiro, fazendo assim companhia ao urso de peluche, e outros afins, dando assim, dentro do veículo, a ideia de um mini zoo ambulante?
Pensem nisto...
Um abraço, oh barrosão!
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