A VERDADE DOS NÚMEROS
População do concelho de Montalegre (1960 ? 2004)
1960 - 32728 habitantes
2004 - 12150 habitantes
O tema não é novo, ainda assim permanece actual. Os números não enganam?!
Entre 1960 e 2004 distam somente 44 anos, durante os quais o concelho de Montalegre viu, independentemente dos motivos, porque sobejamente conhecidos, regredir em cerca de 63% a sua população. A manterem-se tais indicadores, tal significa que, ainda antes de meados do presente século, estaremos perante um concelho do qual a desertificação se apossou em termos absolutos.
Tal como sabemos, a perda de população, aqui ou em qualquer parte do mundo, não augura senão pessimismo. Desde logo, a perda populacional configura uma redução do número de fogos habitados, o abandono dos campos com as consequências que daí resultam, uma diminuição do consumo, uma ameaça de desemprego (se a saída humana implica o afastamento de investimentos, cenários geralmente correlacionados), a redução da frequência de estabelecimentos de ensino, e uma diluição dos lados dinamizadores (iniciativa privada e outras) dos mercados (menor procura que desincentivará a oferta existente).
O cenário descrito no anterior parágrafo não é, de todo em todo, sinónimo de catástrofe mas antes de pessimismo, e nessa medida reversível. Contudo, aquilo que os números nos indicam é bem mais dramático e não dá lugar a nada que não implique a fixação de pessoas, apostando na melhoria das condições de vida (acessibilidades, melhoria da escolarização da população, criação de parques industriais conjugados com condições atractivas e geradoras de emprego, entre outras, algumas já satisfeitas), na importação de potencialidades das novas tecnologias da informação e na confiança dos residentes.
População do concelho de Montalegre (1960 ? 2004)
1960 - 32728 habitantes
2004 - 12150 habitantes
O tema não é novo, ainda assim permanece actual. Os números não enganam?!
Entre 1960 e 2004 distam somente 44 anos, durante os quais o concelho de Montalegre viu, independentemente dos motivos, porque sobejamente conhecidos, regredir em cerca de 63% a sua população. A manterem-se tais indicadores, tal significa que, ainda antes de meados do presente século, estaremos perante um concelho do qual a desertificação se apossou em termos absolutos.
Tal como sabemos, a perda de população, aqui ou em qualquer parte do mundo, não augura senão pessimismo. Desde logo, a perda populacional configura uma redução do número de fogos habitados, o abandono dos campos com as consequências que daí resultam, uma diminuição do consumo, uma ameaça de desemprego (se a saída humana implica o afastamento de investimentos, cenários geralmente correlacionados), a redução da frequência de estabelecimentos de ensino, e uma diluição dos lados dinamizadores (iniciativa privada e outras) dos mercados (menor procura que desincentivará a oferta existente).
O cenário descrito no anterior parágrafo não é, de todo em todo, sinónimo de catástrofe mas antes de pessimismo, e nessa medida reversível. Contudo, aquilo que os números nos indicam é bem mais dramático e não dá lugar a nada que não implique a fixação de pessoas, apostando na melhoria das condições de vida (acessibilidades, melhoria da escolarização da população, criação de parques industriais conjugados com condições atractivas e geradoras de emprego, entre outras, algumas já satisfeitas), na importação de potencialidades das novas tecnologias da informação e na confiança dos residentes.
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