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No calar, às vezes, está o ganho

Que o diga o senhor Secretário de Estado da Educação de visita a Montalegre...

Ao que parece, não tinha mudado de sexo... Foi chamando a atenção para o facto, não fossem os presentes considerar perante a placa que ele era mesmo a senhora Ministra. Teve piada e terá merecido os sorrisos dos presentes.

Congratulo-me, e sorrio até, com o facto de surgirem no artigo de Margarida Luzio no JN as palavras seguintes:

«"Até ao final do ano, teremos um quadro interactivo por cada cinco salas de aulas e até ao final do próximo ano, teremos 127 mil, um por cada sala", prometeu o secretário de Estado da Educação.»

Apesar de considerar que os problemas da educação não se resolvem com o caminho que vem sendo assumido, as novas tecnologias podem funcionar como um factor de desenvolvimento de trabalho importantes dentro das salas de aula. Ficamos à espera. No calar, às vezes, está o ganho! Os momentos propagandísticos de início de ano lectivo tornam-se pesados para escolas cujas realidades se contextualizam muito longe do ambiente quase paradisíaco que o Ministério quer apresentar. Distante, muitas vezes, das realidades, a opinião pública aplaude, os políticos, mais interessados com política, aplaudem... Todavia, a vivência escolar está muito afastada dos gabinetes e das imagens televisivas e os seus agentes carregam o fardo que cegamente lhes é atribuído, brandindo a bandeira do menor insucesso (seria muito importante se não se traduzisse num maior facilitismo) e do menor abandono escolar.

As medidas que vão sendo tomadas como estruturais terão, com certeza, os seus frutos.

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