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Meia dúzia de palavras sobre Programas Eleitorais

Lidos os documentos programáticos apresentados pelos principais candidatos à liderança dos destinos do nosso concelho, não consigo evitar algumas palavras breves.

Começo pelo programa da candidatura da Coligação PSD / PP:
É bastante ambicioso, como não poderia deixar de ser... Um novo candidato não poderia apresentar uma velha ambição. Parece-me um programa efectivo e abrangente, em que, apesar de com alguns exageros, consegue perceber-se uma estratégia centrada especialmente nas pessoas.

O programa da candidatura do PS:
Só com muita dificuldade se lhe pode chamar programa... Apresenta um conjunto de ideias velhas e deixa transparecer claramente que já não há muito mais para fazer, apesar de os slogans serem pomposos. Diria mesmo que é um ideário de quem considera que nada precisa de dizer para convencer o eleitorado porque já fez tudo, ou quase tudo, o que havia a fazer, sendo a sua continuidade uma inevitabilidade destinada aprioristicamente.


Se os programas ganhassem eleições, não tenho qualquer dúvida de quem seria o vencedor das próxima eleições autárquicas em Montalegre.

Como as eleições se ganham com outros factores, a candidatura do PS tem atrás de si um conjunto de bandeiras de longos anos de governação e uma habituação comprometida e, por vezes, preocupantemente comprometedora. A candidatura da coligação PSD / PP tem a hercúlea tarefa de fazer passar a sua forte mensagem. A candidatura do PS tem o hábito de falar alto, pelo que a candidatura do PSD / PP não poderá falar apenas bem para ser fazer ouvir.



Saudações Barrosãs.

Pedro Silva

Comentários

  1. Anónimo29.9.09

    Concordo quase plenamente com as tuas palavras, penso apenas " apesar de com alguns exageros " que não são alguns exageros, são muitos e podemos falar ponto a ponto que eu te mostro o exagero da caça ao voto!

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  2. Naturalmente, são os exageros dos programas que merecem a atenção crítica dos eleitores e a sua confiança ou desconfiança. Uma campanha eleitoral é isso mesmo: o esforço para convencer as pessoas de que aquilo que se apresenta é exequível, apesar de mais ou menos difícil de concretizar. Já vimos disso em todas as campanhas e em todos os candidatos. Lembro-me, por exemplo, da célebre central de biomassa... Mas esta avaliação é sempre subjectiva e caberá a cada eleitor fazer a análise das propostas apresentadas pelos candidatos.
    Vistas as coisas friamente, perante as duas candidaturas, vemos uma com um programa, mais ou menos exagerado no que respeita às propostas, e outra com uma história de governação, cuja avaliação está em causa, porque programa praticamente não existe.
    Dirão os eleitores se querem mais do mesmo, na sua individual avaliação, boa ou má, ou algo que se propõe como diferente.

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  3. Anónimo30.9.09

    Caro Nuno!
    Com o seu ponto devista você insultou todos os barrosões, admitindo que os mesmo se desinteressaram pelo seu futuro ou então virem a ser considerados mesmo "asnos"....

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  4. Atão, e vós não dizeis mais nada? Anda o AM a malhar forte e feio e vós não malhais em ninguém? Isto já não é o que era. Abri os comentários, seus cagões.

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  5. Caro, TócNaTó,
    O que temos a dizer vai sendo dito na medida do possível. Sobre abrir os comentários, já conhece, com certeza, a nossa posição: a liberdade de expressão tem limites que há quem não respeite. Assim, continuaremos a agir desta forma, contando com a compreensão de quem nos visita.

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  6. Anónimo2.10.09

    Caro Editor do Blog, estou de acordo com o que diz, e se o povo assim o entender, deverá dar uma oportunidade ao jovem social democrata. Penso que o poder deve ser reciclado e no caso do Prof. Rodrigues, ainda mais. De facto, o slogan do seu Programa deveria ser MUITO MAIS NADA, ENCIMA DO POUCO QUE FIZ.

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  7. Anónimo7.10.09

    Não podemos dar tiros no escuro!

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