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desrespondendo...

Nuno Pereira, seja Vossa Excelência quem for,


Não se dignando comentar o post Carro de Trabalho, preferindo fazê-lo no Sociedade Anónima, permita-me esclarecê-lo...
Se mais um passo é o abismo, desconheço! Mas não será a expressão demasiadamente escatológica?
Em Carro de Trabalho, não se discutem marcas de carros, e Vossa Excelência percebeu-o muito bem... E não é preciso escrever muitas palavras para que as coisas fiquem ditas e claras. É provavelmente positiva a sua posição em relação aos investimentos em automóveis efectuados pelo executivo... A minha não é! E mais clara ficou a minha posição quando verifiquei que foi lançado um concurso (JN, 29.Julho.06) que prevê, entre outras coisas, é certo, a aquisição do veículo referido no post, que tão indignado o deixou. As razões, será Vossa Excelência delas conhecedor.
Infantilidade! Certamente! Dir-me-á Vossa Excelência a sua noção de infantilidade e poderemos depois ponderar a inclusão no conceito de muitas outras coisas...
Não estando eu interessado em nada que diga respeito à política, àquela que lhe é tão familiar, não espero frutos de absolutamente nada daquilo que por aqui vou escrevendo. Provavelmente não será essa a sua posição, tão preocupado com o populismo, que bem conhecerá, por certo. O que aqui escrevo é o que considero justo ou injusto, certo ou nem tanto... o que gosto ou não gosto... Se são coisas de baixo nível, lamento... Não terei, com certeza, o seu. Não conheço Ferreira de Castro nem sou político.

Se algum assunto merecer, neste humilde lugar, a sua douta atenção, queira presentear-nos com as suas palavras. Aqui, de preferência!

Comentários

  1. Anónimo22.9.06

    assim vai a democracia....não se pode crticar os devaneios de quem pode que vem sempre alguem (com interesses muito mal escamoteados) alegar baixo nivel e infantilidade....então o povo não pode ter opinião?

    força ai...

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  2. 1 - Deves ter em fraca conta aqueles que te visitam e deixam, quando acham oportuno ou que a sua opinião pode ser de algum modo útil, um pesqueno comentário. Se assim não provasses fazer, poderias encontrar ao longo do tempo um ou outro comentário que eu fui deixando. Não são muitos, de facto, mas os temas por vezes não me despertam a atenção. Além disso, verás o meu nome ... e não um «anónimo» qualquer.

    2 - Depois, tem paciência, não se acende uma lâmpada para meter debaixo do alqueire. Eu não poderia comentar uma opinião que não expressaste, mas contestei, onde bem entendi, o modo 'obscuro' como te referiste a coisas 'sérias' [repara nas aspas]. E isso é outra coisa que não um comentário a um texto cujo 'assunto' não merece comentário. A opinião é louvável quando se expressa na clareza das ideias e na objectiviade do assunto. Fugir a isto, e esta é a minha opinião e avisa-me se não fui claro, é brincar com coisas sérias... e não te espantarás, nem o 'corajoso anónimo' que antecede, que denuncie o baixo nível do modo como a pretensa opinião-que-não-expressaste foi expressa.
    Agora, diz o que tens a dizer com clareza, objectividade e frontalidade que nunca de mim verás repetida a apreciação que fiz. E poderás encontrar, se for o caso, um comentário no «Terras de Barroso».

    Boa tarde.

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  3. Está bem! Com clareza, objectividade e frontalidade! Se assim for, Vossa Excelência já não diz aquelas coisas? Muito obrigado. Fico-lhe muito grato!

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  4. Eu, por exemplo, prefiro as putas. São certamente menos rebuscadas nas palavras, nos adjectivos e nas posições de espírito, mas certamente muito mais objectivas quando se fala da vida...
    A certeza, embora triste e deslavada, é que a política em terras de Barroso ainda se baseia em masturbações intelectuais sincopadas do interesse público e meramente ajustadas ao esteticismo da vaidade.
    Partindo do princípio que um BMW é prolongamento do sexo, prefiramos a mentira. A verdade, meus amigos, é uma puta que nos leva à loucura...

    Não tenho dito

    ResponderEliminar
  5. Dr. Nuno, lobo em pele de cordeiro é, nos nossos dias, disfarce descuidado. Vista capa, gabardina ou capote, não que todos lhe fiquem bem, a inconsistência de discurso, reconhecendo-lho fácil, é por demais evidente. Apregoar "clareza de ideias" e "objectividade do assunto" é, concerteza, algo auto-idealizado. De outro modo, não devia limitar-se ao "pode", de interpretação sempre dúbia, tal como o fez em comentário por si deixado neste Blog e relativo ao post "Água... ao preço da chuva".
    A coerência é predicado, a dissimulação defeito/artifício.

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