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A propósito da desclassificação

Somos a favor da manutenção da urgência médico-cirúrgica em Chaves, por isso, não poderemos aceitar a sua desclassificação e estamos totalmente solidários com a manifestação que hoje ocorre em Chaves.

Mais do que a desclassificação da urgência de Chaves, de médico-cirúrgica para básica e do encerramento da urgência de Vila Pouca de Aguiar, o que está em causa é, isso sim, a "desclassificação" do interior do país. O que está a acontecer é uma política global e continuada de investimento na promoção da desertificação do interior do país, levada a cabo por este governo.
Confrontado com a manifestação, o presidente da ARS-N, Maciel Barbosa, para deitar um pouco de água na fervura, afirmou que a urgência vai continuar a funcionar como até hoje, até que Chaves tenha as suas acessibilidades garantidas.
É preciso estarmos atentos, o que ele quis dizer foi que, a urgência em Chaves, verá adiada a sua desclassificação, até que esteja feita a ligação da A24, entre Vila Pouca de Aguiar e Fortunho, portanto, uma questão de meses."
Maciel Barbosa salientou ainda que a reorganização da rede de urgências "é uma peça de um plano mais vasto para prestar melhores cuidados de saúde às populações", que passa pelo melhor aproveitamento dos meios humanos e técnicos.
Como se podem prestar melhores cuidados de saúde quando a distância casa-hospital é muito superior a uma hora de viagem?
O Presidente da ARS-N até é capaz de ter alguma razão no que diz, pois, os utentes vão deixar de morrer nos hospitais para morrerem a caminho!

E assim vai Portugal...

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