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O Potencial Turístico do Turismo em Espaço Rural

Em Portugal, nos últimos vinte anos, assistiu-se a um grande crescimento do turismo rural. Todavia, este sector, tal como outros, também ele começa a sentir os efeitos nefastos da crise, à qual se juntam mudanças legislativas que vieram criar alguma confusão num sector, já por si, muito sui generis. É então necessário contornar a situação, de modo que, a crise se transforme, gradualmente, em oportunidade. A excelência dos produtos em questão, a profissionalização dos promotores e funcionários e a uniformização da qualidade, são factores-chave indispensáveis à prossecução das metas traçadas.
Além dos dois pontos acima referidos, a nossa região padece ainda de outro mal – o despovoamento, que embora não interfira directamente, acaba por ter alguma relevância, pois grande parte dos turistas que optam por este tipo de ofertas de alojamento e casas de férias, gostam também de interagir e participar nas vivências e actividades locais.


Mudanças legislativas

A nova lei que entrou em vigor dia 10 de Abril de 2008, divide o Turismo em Espaço Rural (TER), em casas de campo e agro-turismo e o turismo de habitação que, actualmente, pode ser rural ou urbano, além de alterações ao nível dos financiamentos, da classificação e do número de quartos, que implicam que seja feita uma reconversão.



Problemas reais exigem repostas concretas

O turismo rural, apesar de importante, não pode ser o único potenciador de riqueza no mundo rural, por um lado porque cria um reduzido número de postos de trabalho e, por outro, devido à sazonalidade do sector. Urge que se crie uma sustentabilidade concertada do território da qual falarei em momento oportuno. A definição das políticas territoriais deve incidir nos problemas reais, respondendo às expectativas das populações.

Vítor Afonso

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