Pessoalmente, considero que estão reunidos todos os motivos para podermos considerar o candidato do PS um mau candidato. É óbvio que esta opinião tem base de sustentação porque é perfeitamente perceptível o seu desempenho, tantos são os anos de governação.
Primeiro: não se vislumbra, nem com muito esforço, qualquer estratégia governativa ou de desenvolvimento. Para onde quer levar o concelho? Quais são os aspectos estruturantes de desenvolvimento sustentável e sustentado? Se existem, não consigo percebê-los, estarão escondidos em qualquer estratagema, como tantos outros...
Poderão, os menos atentos, referir o turismo ou o nome de Montalegre. Pois! Certo é que o nome da região é bastante mais conhecido, não menos certo que há muitas pessoas que visitam o concelho... Mas quais são as consequências mais amplas que estes fluxos efectivamente têm no desenvolvimento? E o que de verdadeiro poderemos oferecer-lhes além da beleza natural?
Segundo: algumas da bandeiras de governação não passam de asneiras. Reitero: as-nei-ras. Concretizo:
1. Pista automóvel - já muito dela se falou, já muita gente disse que foi uma grande asneira, já se reiterou o queimar de dinheiros públicos, mas... continua tudo na mesma. Os seus criadores consideram que é uma maravilha do desenvolvimento. Enquanto desta forma se pensar, teremos de continuar a clamar aos sete ventos que foi uma valente asneira.
2. Pavilhão Multi(des)usos - Por que raio havia necessidade de construir uma coisa daquela dimensão? Por que raio se gastou tanto dinheiro numa realidade cuja utilização é (e era previsível que assim fosse) tão limitada? Era necessário efectivar um obra que servisse os Barrosões, eram necessárias algumas das valências que estão lá dentro, é certo... Mas era preciso construir "aquilo"? Estaremos todos orgulhosos do que esta obra implicou no condicionamento financeiro da autarquia? Uma construção à medida do concelho não resolveria os problemas que existiam e não sobraria algum para responder a outras necessidades? Não me digam que só se custou 25% à autarquia porque 25% de um milhão é bem diferente de 25% de quatro milhões...
Na sede do Concelho, há um pecado imperdoável. Já falei nele repetidamente, mas é tempo de a ele regressar: o Cerrado - é um assunto que já cheira mal... Aliás, sempre cheirou mal. Poderia ultrapassar muitas das divergências relativamente a decisões assumidas pela autarquia, mas a decisão relativamente ao Cerrado é um pecado imperdoável, como disse... Não pode haver em Montalegre ninguém que considere que a autarquia não devia ter adquirido os terrenos. E se houver, já isso é mau sinal... Em qualquer lugar civilizado, seria aceitável que uma autarquia, se necessário, tivesse de contair um empréstimo para comprar o único espaço verde disponível na área urbana central... Gastam-se milhões em coisas bem menos importantes. Não sou, de forma alguma, contra a iniciativa privada. Porém, há casos em que a iniciativa pública se reveste de fundamental importância para as populações. Ou então os governantes não estão atentos ao que é necessário e não são bons governantes... Poderão ser caracterizados com outro adjectivo com o mesmo sufixo.
E o Concelho? E as aldeias do concelho? E as pessoas do Concelho? É com uns metros ou quilómetros de alcatrão que se resolvem os problemas reais? Há já demasiados anos que as pessoas são esquecidas ou lembradas apenas nos momentos necessários. Há já demasiados anos que se afirma que os "barrosões não são burros", mas que se age querendo fazer das pessoas isso mesmo.
Na televisão, ouvi agora mesmo que, no próximo domingo às 19h30m vai passar o programa "A Alma e a Gente", na 2, sobre Montalegre... Uma terra com alma e com gente... Mas é preciso renovar esta alma, é preciso valorizar as gentes, é preciso recuperar o orgulho tantas vezes vozeado em discursos políticos vazios...
Tantos anos de governação e tão pouca substância para mostrar! Diria que tinha alguma piada se não fosse verdadeiramente lamentável! Além da cara lavada deste ou daquele lugar, que mais há? Em que é que se melhorou a vida das gentes do concelho?
Já vi demasiado show off...
Estas palavras mostram a minha parcialidade na análise dos factos... Ser imparcial é encarar igualmente todas as partes. Todavia, esta é uma parte que eu não poderei jamais assumir. A visão dos factos obriga-me a assumir, pelas evidências, que não considero que a continuidade do candidato do executivo seja uma boa opção para o Concelho.
Como me dirão, isto é política. Não mais poderei dizer que não assumo uma posição política, uma vez que a estou a assumir claramente neste momento. E não é a da governação actual. Não posso. A minha consciência cívica não mo permitiria.
As palavras vão longas, mas não vos demoro mais...
Pedro Silva
Primeiro: não se vislumbra, nem com muito esforço, qualquer estratégia governativa ou de desenvolvimento. Para onde quer levar o concelho? Quais são os aspectos estruturantes de desenvolvimento sustentável e sustentado? Se existem, não consigo percebê-los, estarão escondidos em qualquer estratagema, como tantos outros...
Poderão, os menos atentos, referir o turismo ou o nome de Montalegre. Pois! Certo é que o nome da região é bastante mais conhecido, não menos certo que há muitas pessoas que visitam o concelho... Mas quais são as consequências mais amplas que estes fluxos efectivamente têm no desenvolvimento? E o que de verdadeiro poderemos oferecer-lhes além da beleza natural?
Segundo: algumas da bandeiras de governação não passam de asneiras. Reitero: as-nei-ras. Concretizo:
1. Pista automóvel - já muito dela se falou, já muita gente disse que foi uma grande asneira, já se reiterou o queimar de dinheiros públicos, mas... continua tudo na mesma. Os seus criadores consideram que é uma maravilha do desenvolvimento. Enquanto desta forma se pensar, teremos de continuar a clamar aos sete ventos que foi uma valente asneira.
2. Pavilhão Multi(des)usos - Por que raio havia necessidade de construir uma coisa daquela dimensão? Por que raio se gastou tanto dinheiro numa realidade cuja utilização é (e era previsível que assim fosse) tão limitada? Era necessário efectivar um obra que servisse os Barrosões, eram necessárias algumas das valências que estão lá dentro, é certo... Mas era preciso construir "aquilo"? Estaremos todos orgulhosos do que esta obra implicou no condicionamento financeiro da autarquia? Uma construção à medida do concelho não resolveria os problemas que existiam e não sobraria algum para responder a outras necessidades? Não me digam que só se custou 25% à autarquia porque 25% de um milhão é bem diferente de 25% de quatro milhões...
Na sede do Concelho, há um pecado imperdoável. Já falei nele repetidamente, mas é tempo de a ele regressar: o Cerrado - é um assunto que já cheira mal... Aliás, sempre cheirou mal. Poderia ultrapassar muitas das divergências relativamente a decisões assumidas pela autarquia, mas a decisão relativamente ao Cerrado é um pecado imperdoável, como disse... Não pode haver em Montalegre ninguém que considere que a autarquia não devia ter adquirido os terrenos. E se houver, já isso é mau sinal... Em qualquer lugar civilizado, seria aceitável que uma autarquia, se necessário, tivesse de contair um empréstimo para comprar o único espaço verde disponível na área urbana central... Gastam-se milhões em coisas bem menos importantes. Não sou, de forma alguma, contra a iniciativa privada. Porém, há casos em que a iniciativa pública se reveste de fundamental importância para as populações. Ou então os governantes não estão atentos ao que é necessário e não são bons governantes... Poderão ser caracterizados com outro adjectivo com o mesmo sufixo.
E o Concelho? E as aldeias do concelho? E as pessoas do Concelho? É com uns metros ou quilómetros de alcatrão que se resolvem os problemas reais? Há já demasiados anos que as pessoas são esquecidas ou lembradas apenas nos momentos necessários. Há já demasiados anos que se afirma que os "barrosões não são burros", mas que se age querendo fazer das pessoas isso mesmo.
Na televisão, ouvi agora mesmo que, no próximo domingo às 19h30m vai passar o programa "A Alma e a Gente", na 2, sobre Montalegre... Uma terra com alma e com gente... Mas é preciso renovar esta alma, é preciso valorizar as gentes, é preciso recuperar o orgulho tantas vezes vozeado em discursos políticos vazios...
Tantos anos de governação e tão pouca substância para mostrar! Diria que tinha alguma piada se não fosse verdadeiramente lamentável! Além da cara lavada deste ou daquele lugar, que mais há? Em que é que se melhorou a vida das gentes do concelho?
Já vi demasiado show off...
Estas palavras mostram a minha parcialidade na análise dos factos... Ser imparcial é encarar igualmente todas as partes. Todavia, esta é uma parte que eu não poderei jamais assumir. A visão dos factos obriga-me a assumir, pelas evidências, que não considero que a continuidade do candidato do executivo seja uma boa opção para o Concelho.
Como me dirão, isto é política. Não mais poderei dizer que não assumo uma posição política, uma vez que a estou a assumir claramente neste momento. E não é a da governação actual. Não posso. A minha consciência cívica não mo permitiria.
As palavras vão longas, mas não vos demoro mais...
Pedro Silva
Eu sei (eu é que sei, lol) que por variadas razões que quem vive fora de Montalegre e não vive no Burgo se acha "superior" á gentinha da terra, pois vivem ao lado do progresso (não sei se é o teu caso) mas, e apesar de eu não concordar com tudo o que foi feito pelo actual presidente da Câmara, penso que quando ele fez estas apostas ele pensou no melhor para a sua região. E penso que ganhou muitas apostas, claro que tu só olhas para o mal, e em 19 anos só vez 2 erros.
ResponderEliminarPor muito que a gente tente dar a volta a esta situação, nos BARROSÕES temos este problema real, nem somos transmontanos nem somos minhotos, no distrito somos esquecidos (e podia te dar muitos exemplos) por estarmos situados onde estamos, e a nossa ligação a Braga (não falo da 103) tem mais beneficio para os Minhotos do que para nós, pois nos somos transmontanos.
Não querendo desculpar ninguém, penso que seria de utilidade para esta terra, que houvesse maiores movimentos colectivos.
Não percebo essa posição de superiores e inferiores... Parece-me "conversa para desconversar". Mas, tudo bem.
ResponderEliminarNaturalmente, na minha opinião, os aspectos negativos suplantam os positivos e não estão apenas dois aspectos negativos no post... E os que estão são estruturantes. E não questiono sequer se as opções assumidas pela executivo não foram a pensar no melhor para a região. Acredito que terá sido com esse intuito, muito mau seria que assim não fosse.
Contudo, além da Feira do Fumeiro de que me vai falar com certeza e sobre a qual haveria muito a dizer e não seria tudo tão positivo, diga-me quais são as "apostas ganhas" que refere.
Li com atenção os pontos de vista expostos e apenas devo questionar os dois mentores com uma simples pergunta: onde estão os fóruns de Barroso para se discutir a sério aquilo que à sub-regiuão interessa e que, pessoalmente, não descortino? Será que se traduzem neste e noutros blogues que não conseguem mexer, salvo com o ego dos seus administradores e pouco mais?
ResponderEliminarAguardo, pois, uma resposta sincera, porque me parece estar em diálogo com alguém que se interessa pelo melhor caminho a seguir em termos políticos no nosso Barroso...
É que o momento que atravessamos é de tal modo grave que aquilo que ainda mexe por Barroso corre o sério risco de se esfumar nos próximos 4 anos, tornando-se todo o esforço cívico inglório.
Para não caírem na tentação de me situarem no "rol" dos ditos "superiores" e se situaríam à distância da "gentinha da terra", devo apenas dizer que Barroso não conseguirá sair do atraso estrutural em que se encontra, se não se souber concretizar, através dos dirigentes sociais e políticos, um regresso às origens e chamar a terreiro muitos dos seus filhos ausentes, os quais, por variadas razões, tiveram que sair da sua terra.
O que é essencial, será criar "Agentes de Mudança" e que ajudem a acabar com o tipo de "política paroquial" em voga no Planalto Barrosão, estejam eles presentes ou ausentes.
Também essencial, será que se predisponham a dar o seu modesto contributo para levantar Barroso; tudo o resto não passará de verbalismo inconsequente e que um verdadeiro barrosão deve rápidamente estigmatizar e rejeitar, pois não interessa para ajudar a sair do atoleiro do sub-desenvolvimento.
Se nao for este o Presidente quem vai ser? O que achas do teu candidato? O que já fizestes por Montalegre, para além de vires comer o fumeiro e vires ao Senhor da Piedade?
ResponderEliminarCaro anónimo, seja V. Ex. quem for,
ResponderEliminaro que eu fiz por Montalegre será eventualmente irrelevante. É assunto que não quero discutir. Poderei ter a oportunidade de mais fazer. Porém, fiz tanto ou mais do que muitos outros que, com funções de assumir algo, já fizeram... Sem estar na minha querida Terra, estarei mais presente do que outros que estão presentes e até pseudo-activos. Gostaria muito que V. Ex. fosse Barrosão... Se assim fosse, falar-me-ia com um nome, com orgulho e com razões. Não sendo assim, reservo-me o direito de não dizer mais. Da próxima vez diga-me: "sou fulano de tal" (alguém que eu identifique ou que alguém das minhas relações identifique)... Assim, terei todo o gosto em discutir consigo os assuntos relacionados com a minha Terra... A sua não será... Um Barrosão identifica-se.
Saudações, caro estrangeiro.
Agora, em Barroso, discute-se o ser ou não ser vivente na Terra que nos viu nascer e daí aquilatar-se o ser-se ou não ser barrosão...
ResponderEliminarUma maneira bem ao jeito de quem quer ver Barroso a caminho do deserto, pouco interessando saber daqueles que tiveram que dar às de "Vila Diogo" e que queiram regressar!
Com este tipo de anfitriões, dificilmente conseguiremos sair do atrazo em que nos encontramos...
Caro Pedro Silva!
ResponderEliminarNão vejo razão para a existência de "muro" no seu blogue...
Cumprimentos
Caro anónimo,
ResponderEliminarA existência do "muro" deve-se a más experiências antigas... Assegure-lhe, porém, que qualquer comentário, favorável ou desfavorável relativamente aos assuntos abordados, será publicado desde que, claro está, não contenha palavras ofensivas ou insultuosas.
Saudações Barrosãs.
Caro Pedro!
ResponderEliminarAquilo que chama ofensivo deve, HOJE, ser assumido nos vários fóruns; todas ad demais formas de lidar com a turba de lacaios de poderes instituidos deve ser pago com a mesma moeda...
Estamos num tempo em que os homens sérios terão que usar as armas mais adequadas a cada momento histórico.
E o actual momento histórico precisa de gente especial para Barroso, ainda que mal educada e à luz do padrão que é, HOJE, consentido...
Mesmo que o diga, ninguém acredita na sua Palavra, porque virtual e carente do contraditório.
E Barroso, cada vez mais, vai morrendo aos poucos; falta pouco para que se transforme num "nado morto" e nessa altura os blogues como o seu não valerão de nada, mesmo que queira e deva "ser educado"...
Faça o favor de demolir o muro e conte, de imediato, com minha "participação na hora"...
É que a guerrilha contra a desertificação terá que ser consequente; de outro modo será perda de tempo aquilo que aqui vamos fazendo...
Ninguém percebe que, não é culpa dos governantes locais que isto não vai para a frente?!
ResponderEliminarO problema é o grande estado, eu fico perplexo quando vejo alguns comentários de algumas pessoas atribuindo culpas aos presidentes de câmara locais, eles fazem mais num mês que um governo num ano (salvo seja), e não falo da nossa Câmara mas sim de todas as do Interior. Eu tenho pena que haja estas "merdices" (desculpem) á volta de umas eleições. Ninguém na política anda á procura de resolver os problemas dos outros mas sim os seus problemas, os aparelhos partidários, são a pior "merda" que apareceu em Portugal.
Fica um exemplo aqui e não é um problema local, não conheço nenhum político que não seja Rico! Compensa ou não andarmos na política? Claro que sim, por isso é que andamos todos a defender a nossa dama. EU QUERO UMA CUNHA E UM TACHO.
Saudações barrosãs
Os movimentos são constantes, as adversidades incomensuráveis, os obstáculos a transpor perfilam-se no horizonte próximo, como que uma muralha,como que algo inatingível, ao comum mortal que paira nestes lugares.
ResponderEliminarHoje, mais do que ontem, as dificuldades inerentes à formulação da vontade, do pensamento crítico, (consensual ou não consensual)da LIBERDADE DE EXPRESSÃO,da exposição de ideias, da manifestação de singularidades representativas,do despertar e reavivar memórias é:
- INCONVENIENTE.
- INCONSEQUENTE.
- ULTRAJANTE.
Em suma são inverdades do passado que ao futuro não aproveitam.
O descrédito é tanto, e de tal forma, que OBVIAMENTE ELES NÃO SE DEMITEM (minoria),só resta à MAIORIA pedir a exoneração.
Esse Sr. do dia 20, julga que o prof. Fernando Rodrigues, é o único iluminado e esclarecido em Montalegre ?
ResponderEliminarNo tempo do Carvalho de Moura muitos diziam o mesmo.
Se ele foi tão iluminado e competente,seria bom que mostrasse as obras geradoras de emprego que ele fez. E já agora, quantos empregos criou na terra nestes 20 anos do seu reinado?
Sr. Pedro Silva, parabéns !!!
O próximo "candidato vencedor"(!!!!) deve ser confrontado com a apresentação de um eventual programa de ataque consequente ao chamado "desemprego estrutural de Barroso" e esclarecer se assume que o "observatório" desse mesmo programa deva ser uma entidade independente da vida social de Barroso.
ResponderEliminarIgualmente, os demais candidatos devem incluir nos respectivos programas eleitorais idêntica saída para a "gripe" que afecta a economia de Barroso.
Esse programa deve ser claro e ter uma articulação clara como o Instituto de Emprego e Formação, não podendo ser escamoteado no que aos resultados disser respeito e ao fim de um ano...
Compreendo a situação de desespero que por aqui vai resistindo...
ResponderEliminarMas será que os Homens de Barroso não são e se afirmam diferentes do comum dos mortais?
A Cãmara de Montalegre ou terá lá uma personalidsade capaz de galvanizar os barrosões ou então terá à sua frente um verdadeiro inferno.
E, nisto, nem devemos consultar o Padre Fontes porque dele se espera, como sempre, um grande contributo no plano cultural...Dele não precisamos de mais nada; já do futuro Presidente de Câmara, vamos precisar mais do que de um simples presidentes, como muitos que já conhecemos até ao presente! Mas dele, podem estar certos, não dependerá, em exclusivo, o futuro de Barroso...
Pelas manobras de bastidores, o poder económico adquirido e as "raízes" criadas.
ResponderEliminarClaro está, que o próximo presidente vai continuar a ser a mesma personagem física.
Mas uma personagem diferente em comportamento e atitudes, bem diferente e para pior.
Já tem a escola toda, como não pode mais ser reeleito vai tornar-se um pequeno ditador.
Vai governar-se a si, aos amigos e familiares. Não vai ter escrúpulos em continuar a viajar pelo mundo, ele e os outros autarcas seus comparsas, recebendo as tais senhas de presença de 500€ por reunião, onde nada se faz, apenas calendarizar e programar a próxima ida ao brasil, las vegas, indonésia,Finlândia,etc,etc. Sem esquecer as respectivas esposas. Tudo em hotéis de 5 estrelas. Enquanto os nossos miseráveis emigrantes levam uma árdua lá fora para depois ainda virem votar nele, a troco de uns copos de vinho e uma palmadas cínicas nas costas, lá em Nanterre.Quanto a real desenvolvimento para a terra, já toda a gente o conhece e não vai fazer mais nada de diferente,apenas menos e pior senão vejamos daqui a 4 anos.
Critica-se a falta de ideias de quem governa, mas quem o critica ainda tem menos.
ResponderEliminarQuerer justificar que o “candidato do PS é um mau candidato” e arranjar como “base de sustentação” assuntos que já foram utilizados em anteriores campanhas eleitorais, é no mínimo falta de senso, ou então, já não há mais nada que criticar.
Cerrado
Bem, concordo contigo “já cheira mal”, é um assunto que tem teias de aranha. O cerrado já foi vendido durante o 1.º mandato do PS, teve toda a lógica utilizar este tema na campanha do 2.º mandato, ora no fim do 5.º mandato! Qual a utilidade de discutir isto agora? Nenhuma.
Pavilhão multiuso e Pista de automóveis.
Duas infra-estruturas que fazem parte do património do município. Também já foram alvo de fortes criticas na campanha das últimas eleições, e quem atacou estes equipamentos saiu esmagado nas urnas.
Ao fim destes anos todos no papel mais fácil, o da oposição, ainda há quem não entenda que os barrosões não vão na cantiga do “bota abaixo”, ainda por cima, como é o caso, socorrendo-se de assuntos gastos e ultrapassados. Com esta falta de percepção, que tipo de estratégia se pode apresentar para o desenvolvimento do concelho? Ne-nhu-ma.
Por isso é que se afirma que “os barrosões não são burros”, para mal de quem está na oposição.
Caro Alberto Silva,
ResponderEliminarAs opiniões contrárias nunca foram ofensa para ninguém... O debate de ideias é sempre muito útil. Se para mais não for, servirá para apresentar diferentes pontos de vista sobre as realidades.
Assim, relativamente às críticas que aponta às minhas "críticas vetustas", considero que devo apresentar mais alguns argumentos.
Cerrado:
Independentemente do tempo, esta terá sido a pior decisão do executivo camarário... Melhor, esta não decisão. Perdeu-se uma extraordinária possibilidade de aproveitar um espaço natural ímpar em perímetro urbano. Independentemente do tempo, esta não decisão demonstra claramente uma flagrante falta de visão estratégica...
A pista e o multi pavilhão:
Continuam a ser bandeiras de governação, muito presentes e assinaladas em cada discurso e em cada comunicação (em momentos bem recentes), por que motivo não hão-de ser razão de críticas? Pessoalmente, não vejo qualquer vantagem no reforço dos investimentos na pista automóvel, tão defendidos pelo executivo (aspecto inclusivamente apresentado em actas de reuniões). Se, per si, na minha opinião foi um mau investimento, pior ainda é torná-la um poço sem fundo...
E podemos ir muito mais longe... E iremos, com certeza, na análise mais pormenorizada da gestão deste executivo. Dir-lhe-ei brevemente: conheço Municípios de dimensão próxima do de Montalegre cujos executivos em bem menos tempo - e no caso de Montalegre estamos a falar em muito tempo - conseguiram mudar por completo a realidade local...
Claro está que as opiniões poderão ser diferentes, dependentes das perspectivas assumidas. Porém, no caso da nossa terra, o tempo de governação exigia muito mais e muito melhor. Não considera que estruturalmente o Município de Montalegre está estagnado? Não considera que estrategicamente é um labirinto? Aponta-se para aqui e para ali, remenda-se de um lado e do outro... Todavia, um rumo definido e claro que deveria ter sido assumido há bastante tempo estará ainda para ser delineado. Estará mesmo? Parece-me tarde... Demasiado tarde para quem já teve demasiado tempo a confiança dos Barrosões.
Poderemos continuar este nosso debate.
Fico-me, para já, por aqui. Todos queremos o melhor para a nossa terra. Acredito nisto. Estaremos, contudo, com pontos de vista diferentes.
Saudações Barrosãs.
Caros Amigos anteriores!
ResponderEliminarCreio que a todos move o nosso Barroso; porque dele gostamos e não prescindimos de vê-lo melhor.
A política começa a ser algo fastidioso para o nosso tipo de gente e por isso a democracia está cada vez mais débil, o que não significa que devamos desistir de marcar sempre os nossos pontos de vista e até que o "poder do voto" altere a composição dos órgãos democráticos.
Ora, os três projectos estruturantes aqui focados nunca deixarão de o ser, apenas variando a forma de os concretizar...
E nesta matéria, a oposição ao actual executivo municipal tem sido confrangedoramente incompetente...
E continua a sua caminhada de incompetência, porventura a levar-nos a leituras perversas, onde o poder pessoal de alguns "mandantes" do PSD local andarem por aí a prestar grandes serviços a "Sua Alteza Real" o Presidente Fernando Rodrigues.
A entronização de Fernando Rodrigues está praticamente consumada, porventura a única via para salvar Barroso de um quadro muito pior.
É que os Senhores do PSD, sabendo que não têm a mínima hipótese de as ganhar, a avaliar pelas decisões tornadas públicas, deveríam constituir uma equipa com grande densidade política e começar já a preparar já as eleições de 2013. Mas não; fazem exactamente o contrário...
Criticar os projectos referidos, sabendo-se que os seus críticos apenas poderão apanhar as respectivas canas até ao fim dos mandatos de quem os apadrinha, me parece estultícia de amadores e que apenas se devem preocupar com aquelas pequenas/grandes coisas que atormentam o dia a dia as pessoas de Barroso.
É que esses problemas das pessoas, normalmente entroncam nos mega-projectos referidos e aí se disporá da respectiva "eira"; quanto mais não seja para "malhar" nos respectivos protagonistas, sem necessiade de usar o "malho".
Estamos num tempo de Política e não de política...!
onde está o meu ppd de Montalegre. Aqui está um candidato como deve ser-Pedro Silva
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