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As palavras dos principais candidatos




No intuito de aprofundar algumas reflexões, comentários e opiniões acerca das ideias e dos projectos dos principais candidatos à Câmara Municipal, apresento neste espaço, sem alteração de forma ou conteúdo, as palavras do Prof. Fernando Rodrigues, candidato pelo Partido Socialista, do Engº. Adelino Bernardo, candidato pela coligação PSD/PP.

As palavras que se encontram entre parêntesis correspondem ao que penso ou questiono nas palavras dos responsáveis.


Candidatura do PS


Barrosões:

Quando tomei posse como Presidente da Câmara, assumi o compromisso de me empenhar com todas as minhas forças para defender a nossa terra, para promover e prestigiar a região.

Ao fim destes anos, todos reconhecem que o concelho de Montalegre se tornou mais conhecido, mais atractivo, mais respeitado e que o orgulho barrosão se fortaleceu.

E isso aconteceu devido a muito trabalho, mas porque temos alma e espírito barrosão!

Mas os barrosões ganharam em orgulho, mas também ganharam em qualidade de vida.
Os barrosões conhecem as obras que se fizeram por todo o lado e que transformaram o concelho!

Graças ao bom aproveitamento dos fundos comunitários e ao nosso arrojo, lançamos o maior volume de obras de sempre muito superior a qualquer outra Câmara da nossa dimensão. Por isso Montalegre cresceu e desenvolveu-se a todos os níveis.

Sou o campeão das obras

Para levar a cabo os grandes projectos em curso na nossa terra e para responder ao apelo de muitos amigos e barrosões anónimos decidi recandidatar-me, como já sabeis, a um novo mandato à frente da Câmara Municipal para continuar a ser o presidente de todos os barrosões!
(Além do Monumento que cresce no centro da vila, quais são esses grandes projectos? E não sabia que íamos anexar Boticas?)

Decidi recandidatar-me porque gosto do que faço, porque sinto força e energia para continuar esta desgastante mas também gratificante tarefa, porque tenho obra feita e uma nova ambição para a nossa terra, mas porque a nossa terra merece e precisa que se dê continuidade aos projectos em curso e porque temos de combater e impedir o atrevimento e a irresponsabilidade e a mentira de alguns políticos e de outros pára-quedistas desta terra!
(As palavras do candidato apontam para um caminho de continuidade. Espero que apenas do que está bem... E para impedir, entre outras coisas, o atrevimento - por se candidatarem? ? - de alguns políticos e de outros pára-quedistas. Referir-se-á a pessoas que estabelecem a sua residência no concelho, apesar de não terem no feudo a sua origem, sendo esta razão suficiente para não poderem tomar posições políticas de relevo??? Pára-quedistas desta terra? Politiquice??)

Porque precisamos de continuar a ter na Câmara quem goste da nossa terra!
(E será que há alguém que não goste?)
E porque a política tem de ser honrada! (Há depois os mais honrados e os menos honrados. Mas honrados são todos.)
Comigo não há ?bacalhau a pataco?! Não há ilusões, ou mais claramente, não há mentiras!
Fizemos muito.
(Sem dúvida que muito foi feito. Mas não deixo de questionar se, em vinte anos de governação socialista, dos quais doze sob os comandos do actual presidente, não poderia fazer-se muito mais e, provavelmente, melhor, nomeadamente em termos sociais.)
E estamos cá para continuar essa obra.
Há quem queira ser o campeão das promessas. Eu sou o campeão das obras!
(É inquestionável. Até porque ninguém esteve em posição tão privilegiada até ao momento, tendo em conta as possibilidades financeiras que o contexto europeu permite, para poder levar a cabo essas obras.)

Já são muitos anos de trabalho, de contacto com o povo com as instituições que fazem a vida da nossa terra, de diálogo com as mais variadas personalidades locais na busca de consensos e no enriquecimento das nossas ideias.
Temos hoje no Barroso mais bem estar, uma sociedade mais exigente - quanto mais se faz mais se exige - mas com mais confiança nos dirigentes e na resolução dos nossos problemas.

Foi este um ciclo positivo muito importante na transformação do nosso concelho.
Quero continuar a trabalhar com todos e a contar com as instituições locais para fazermos mais e melhor pela nossa terra.
(Isso, sim, é necessário. Para além do que foi feito, fazer mais e melhor.)
E conto, evidentemente, com uma equipa rejuvenescida, competente, com experiência e vontade de fazer. São perto de 400 candidatos entre os quais 110 jovens e 70 mulheres.

E tenho muito orgulho de ser acompanhado nas listas do PS por muitos independentes e por esse grupo generoso tão dedicado ao concelho, pelo melhor que o concelho tem.
(Ora aí está a verdade de todos os candidatos: têm a melhor equipa.)

E quero, com isto, deixar-vos aqui duas velhas prioridades estratégicas para o concelho e alguns objectivos que irão nortear a acção do próximo executivo municipal liderado pelo PS.



NOVA AMBIÇÃO

PRIORIDADES:

1 ? EN 103 MONTALEGRE BRAGA

Já foi prometida várias vezes.
(A EN 103??)

Já temos garantida a ligação à Auto-estrada com a ratificação da estrada do Barracão a Sapiãos. Mas esta estrada é estratégica porque é a que mais impacto trás à economia, porque é a ligação à rede de auto-estradas nacionais para a maioria do concelho, porque é pela EN 103 que vêm os nossos clientes das feiras, os turistas e é por aí que escoamos os nossos produtos locais.

Os sucessivos governos não a fizeram. Mas a beneficiação desta via terá agora de ser garantida pelo Governo do PS
(Terá??). Com o meu empenho, com o empenho dos deputados do distrito, com a solidariedade e empenho dos governantes da região, acredito que o vamos conseguir!
(Uma prioridade que não passa de palavras de empenho. Como se dependesse de Montalegre esta beneficiação!!! Fazer disto bandeira eleitoral parece-me uma manifestação de intenções pura e simples? Se há já tanto dela se fala, por que motivos surge numa NOVA AMBIÇÃO? Apesar de tudo, a fotografia ao lado do actual primeiro-ministro dá sempre um ar de proximidade ao poder nacional. Com empenho, que agora será a sério.)


2 - EDP

Temos vindo a lutar
(Temos vindo... E o que vai fazer-se de novo???) por uma comparticipação justa pela riqueza da energia eléctrica que se produz no concelho.
Isto é uma questão estratégica, porque é também uma questão histórica de honra e de justiça e porque isso vai permitir um grande reforço financeiro do município para medidas de apoio ao desenvolvimento e ao emprego na nossa terra.
(Sem dúvida que assim seria. Mas vai ser agora? Não vai continuar a ser uma questão histórica? Podemos ter alguma garantia de resolução ou ficamo-nos por mais uma prioridade de intenções. Se vai ser apenas mais uma tentativa, por que razão fazer dele um aspecto prioritário? As prioridades apresentadas limitam-se ao empenho na sua resolução e não a uma resolução, porque, verdadeiramente, nenhuma destas prioridades depende da Câmara. Parecem-me prioridades falaciosas.)

Já declarei, e reforço aqui, que vamos ganhar esta guerra! E o Governo que decida, se não vamos para tribunal, porque, para mim, antes do partido estão os interesses da minha terra!
(Aqui está uma óptima frase de campanha eleitoral! E há quanto tempo estas coisas estão para decidir? E há quanto tempo está o candidato ao leme destas questões no concelho?)


Para além destas questões prioritárias, quero ainda anunciar os seguintes objectivos:


OBJECTIVOS:

1 - CENTRO DE INVESTIGAÇÃO CINEGÉTICA DO BARROSO

Temos vindo a desenvolver uma experiência na caça e na pesca
(Experiência?? Merecemos apenas a designação?). São recursos de todos que devem beneficiar todos. É uma área que tem clientes e com alto poder de compra. A Espanha tem aí uma das suas principais receitas. (Uma das principais fontes de receita da Espanha? Extraordinário.)

Vamos, de forma determinada, reforçar a aposta neste sector e vamos ser, a médio prazo, referência no país.
(De que aposta se trata? De que está a falar? De caça e pesca? Vamos ser uma referência no país?? Como?)

Mas mais: vamos criar todas as condições para podermos associar a componente científica e dela tirar proveito, podendo a prazo
(Que prazo? Dois, quatro... anos?), criar 100 postos de trabalho para auxiliares e técnicos-superiores com um Centro de Investigação Cinegética de Barroso.
(Não percebo onde quer chegar com estas palavras, relativas a um Centro de Investigação Cinegética. O que se pretende com tal Centro? Estudar espécies, habitats?? E quem vai ficar à frente deste Centro de Investigação? E, para além dos 100 postos de trabalho, a ser cumprido este número, deve tratar-se de um projecto de monta. Quem vai verdadeiramente daí retirar benefícios e como?)


2 - DESENVOLVIMENTO RURAL - PRODUTOS LOCAIS E SUBSÍDIO À SANIDADE ANIMAL

O apoio ao desenvolvimento rural é imprescindível num concelho que depende em 80% da agricultura. Somos contra subsídios para não produzir. Eles deviam servir para apoiar gente nova que quer trabalhar e para alargarmos a produção.
(Sem dúvida.)


Temos apostado na promoção dos nossos produtos locais, onde a carne e o fumeiro são expoentes e onde vamos investir cada vez mais.
(Sem dúvida um aspecto muito positivo, o da promoção destes produtos, que foi levada a cabo. Mas o que vai ser feito? Como recuperar a qualidade que, ao que pode verificar-se, se vai perdendo a cada evento realizado? Como se vai "investir cada vez mais" e em que aspectos?)

Sobre esses e outros produtos que sabemos fazer, tem de recair permanente inovação
(Permanente inovação?? Não seria mais interessante procurar cada vez mais tradição?) para que os consumidores os procurem, porque o mercado é cada vez mais exigente. Todavia é receptivo à qualidade. E só há qualidade se cumprirmos as regras de produção e se assegurarmos as normas sanitárias para tranquilidade da saúde pública.

Para garantirmos a sanidade animal e a saúde pública, para darmos mais garantia e visibilidade aos nossos produtos locais
(Visibilidade? Qual a relação?), para apoiarmos o desenvolvimento rural e estimular a produção, vamos assumir já o pagamento do excedente da sanidade animal para os bovinos e ruminantes. Isto é, aquilo que actualmente é pago pelo agricultor no controle obrigatório, será assumido pela Câmara Municipal (12,50 para os bovinos adultos, 10.00 para bovinos jovens (vitelos) e 2,5 para pequenos ruminantes (ovinos e caprinos).
(Uma medida de apoio à produção animal bastante positiva.)


Trata-se de um esforço financeiro significativo que vai direccionado para quem trabalha ou para quem quer trabalhar, para quem produz. Mas trata-se de um apoio que se irá reflectir no reforço da imagem do concelho e dos nossos produtos e em toda a actividade económica sobretudo na ligada à hotelaria e ao turismo.
(Mas, se este controlo é obrigatório, pago pelo agricultor ou pela câmara, por que motivos os seus reflexos na actividade económica turística hão-de notar-se particularmente porque é o município a pagar?? Não será esta medida algo ínfima num concelho que, afinal, depende em 80% da agricultura? Não existe um plano estratégico com mais medidas concretas? Parece-me pouco. Aborda-se apenas um aspecto de pecuária, muito importante, mas esquece-se o trabalho com a terra e os produtos que dela advêm.)


3 - QUINTA DA VEIGA AO SERVIÇO DO DESENVOLVIMENTO DA NOSSA TERRA

A Quinta da Veiga é um cancro do Estado, colocada em fracas mãos.
Não vamos falar no que aconteceu lá com as obras e com as facturas.
(Já falou. E afinal parece ter ficado judicialmente resolvido...)
Este espaço é de Montalegre e foi cedido ao Estado com compromissos assumidos que não estão minimamente a ser cumpridos.
Por não estar a ser cumprido o objecto da cedência, reclamamos a Quinta da Veiga porque tem de ser posta ao serviço do concelho.
(Assim? Reclamamos e pronto?? E a Quinta, que de tanto nela se falar parece a das Celebridades, por tantos tão desejada, fica para nós? Hummm!!!)
E para quê?
Para um campo de trabalho universitário
(?) e para um Centro de Investigação Cinegética.

Para ali instalarmos o núcleo agrícola do Ecomuseu do Barroso. Para, em colaboração com instituições locais e até privadas, desenvolvermos ali um projecto de ?Casa Agrícola do Barroso?, uma espécie de quinta pedagógica para que possa ser repositório da nossa agricultura tradicional, para que seja visitada para estudo e investigação, para receber uma clientela cada vez maior da cidade e das escolas urbanas que querem ver a couve, a batata, a galinha, o porco, e como tudo se faz.
(A "clientela" das cidades já tem quintas pedagógicas nas cidades.
Tendo em conta a utilização que é dada à referida Quinta, das medidas apresentadas, algumas parecem-me bastante interessantes e merecedoras de atenção. Não deixo, no entanto, de questionar o momento destas propostas. Nunca a Veiga mereceu tanta atenção. Que esta campanha tenha, pelo menos, esse aspecto positivo. Afinal, a Quinta da Veiga parece ser importante. Ou será a sua conotação?)

Em suma, para termos ali um produto turístico desta natureza mas que pode ainda ter a vertente lúdica, desportiva e de lazer.
Basta de esbanjamento na Quinta da Veiga, isso vai acabar!
A Quinta da Veiga é de Montalegre e vai passar a estar ao serviço do desenvolvimento da nossa terra.
(Mais duas excelentes frases de discurso político. Algumas questões: Vai mesmo acabar? E os projectos? Quando? Como?)


4 - ALDEIAS COM VIDA ? REQUALIFICAÇÃO E ISENÇÃO DE TAXAS PARA RECONSTRUÇÃO DE CASAS ANTIGAS

O nosso concelho tem um património construído único, de grande harmonia, que é apreciado e que constitui um atractivo turístico.
(Provavelmente, podem referir-se estas palavras em relação a algumas aldeias ou partes delas, mas o desordenamento é já bem visível. E a culpa não é da Quinta da Veiga.)

O concentrado à volta das igrejas com os tanques e fontes, com os fornos e alminhas, com eiras e canastros, é típico da nossa região e como tal faz parte da nossa história e da nossa memória. Temos muitas casas antigas reconstruídas, mas muitas mais a pedir intervenção.
(Muito bem... E aspectos básicos da vivência das pessoas nas aldeias? Ah! Isso não é turístico. Não se vê.)


Queremos as aldeias com vida e vamos continuar a requalificação com obras públicas envolvendo os privados à semelhança dos Agris de Penedones, Tourém e Pitões.

Temos o PDM em revisão, que vai alargar os perímetros urbanos para resolução de alguns erros e necessidades pontuais de crescimento das aldeias, mas vamos estimular, ainda mais, a conservação do património, apoiando a recuperação de casas antigas com a isenção de taxas de urbanização e de construção.
(Necessidades pontuais de crescimento? A isenção de taxas de urbanização e de construção é só para barrosões ou os pára-quedistas também têm direito?)


5 - URBANIZAÇÃO DE SALTO

A vila de Salto foi transformada com os arruamentos, saneamento, resolução de problemas de água, ligação à Borralha, Parque do Torrão da Veiga, loteamento industrial, a obra pública, social e humana que levámos a cabo na Borralha e agora o pólo do Ecomuseu de Barroso e o quartel dos bombeiros em construção.
(Obra feita, indiscutivelmente.)

Vem agora mais urbanização para a verdadeira qualificação da maior freguesia do concelho: quartel dos bombeiros, pavilhão desportivo, campo de futebol relvado, embelezamento e aproveitamento dos rios, requalificação dos arruamentos e funcionamento em pleno do núcleo do Ecomuseu de Barroso com os serviços culturais e municipais e habitação social no âmbito do legado Albino Fidalgo.
(Variados aspectos positivos de construção ou requalificação, de índole cultural e social. Um bom caminho para Salto. Obra visível. Como também há coisas muito visíveis em Montalegre, algumas até em demasia. E as aldeias do concelho não mencionadas neste programa? Ficam com as migalhas que sobram se algumas sobrarem? É o que parece.)

O serviço social do Lar de Salto vai merecer apoio para funcionar um centro de dia para idosos na Borralha e uma unidade móvel de saúde para a freguesia e para o Baixo Barroso.


6 - AMBIENTE - CENTRAL DE BIOMASSA

A beleza paisagística, a serra, a água, a fauna, a flora, o ar puro são produtos de grande valor na nossa terra.
A preservação desse legado é uma obrigação de uma sociedade civilizada. É que, para além disso, pode constituir um atractivo gerador de desenvolvimento e progresso.
Essa ideia está expressa em obras em curso das Portas do PNPG em Montalegre e na recuperação da margens do Cávado ou na zona de lazer de Penedones.
(Muito bem.)
Encerramos as lixeiras. Resolvemos os problemas do tratamento dos lixos, com o aterro sanitário em Boticas. Já funciona a nova ETAR de Montalegre e a de Salto vai ser assumida pelas Águas de Trás-os-Montes. Levamos a cabo muitos quilómetros de colectores de esgoto. (Muito bem. Mas não devia ser esta uma das principais prioridades?? Não é um dos fundamentais aspectos do bem-estar das pessoas?)
Vamos continuar a ser cada vez mais exigentes nestes sectores.

Para preservação da qualidade ambiental, mas também para aproveitamento das potencialidades turísticas, vamos ter o Plano de Ordenamento da albufeira dos Pisões, que o anterior Governo negou.
(Para quando? Para o mandato que irá iniciar-se? E o que constará nesse plano de ordenamento?)
Iremos, também, debruçar-nos sobre a Agenda XXI e classificar áreas sensíveis como a mata do Avelar na revisão em curso do PDM. Vamos atacar os fogos florestais e lançar um estudo de viabilidade económica de uma central de biomassa para produzir energia com a queima dos resíduos florestais, o que permitirá limpar a floresta, fazer emprego e gerar riqueza. (Não posso deixar de considerar esta referência à mata do Avelar como uma escandalosa ironia. Viabilidade económica de uma central de biomassa??? Será necessário mandar fazer o estudo? Este parágrafo parece-me pleno de uma demagogia eleitoralista demasiado gritante. Mas, em todo caso, fico à espera.)



7 - ECOMUSEU DE BARROSO

O projecto do Ecomuseu de Barroso está em curso. Está montado o núcleo de Salto na casa do Capitão e decorrem as obras do núcleo de Montalegre.
(Um excelente projecto. Que precisará de grande dinamismo, mas com um enorme potencial de sucesso.)

No entanto, este projecto não se resume a obras para repositório nem à recolha da memória. Com as intervenções no território, no arranjo das fontes, dos fornos, dos moinhos, do pisão, das capelas, das alminhas e cruzeiros, dos percursos, etc. a Quinta da Veiga de Montalegre e o património histórico construído, mas também os usos e costumes e o pessoal humano, qualificamos o concelho e construímos um roteiro turístico e cultural para prender os turistas por vários dias.

Trata-se do envolvimento das pessoas, da preservação histórica e cultural, a fim de colocar estes valores e este legado ao serviço da economia e do emprego.


8 - PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO


Queremos melhorar a vida das pessoas, mas também das empresas e do comércio. Por isso é preciso crescer e termos visão estratégica para o nosso desenvolvimento. O concelho tem um rumo e vai continuar essa caminhada!

É com gente determinada, gente de garra que há nas instituições e nas freguesias, que queremos contar para lançarmos estes projectos, para atrairmos investimento e para criarmos emprego; para reforçar o apoio aos idosos com lares e centros de dia; com unidades móveis de saúde a circular pelo concelho, com requalificação de mais aldeias como se está a fazer em Pitões, Tourém, Vilar, Penedones, Fafião e outras; para continuarmos a apostar no turismo com o reforço na promoção, com animação, com a pista de velocidade, com a caça e a pesca; para fazermos mais no apoio à juventude, no desporto, na cultura, na educação, na formação e na solidariedade e para continuarmos a fazer crescer e desenvolver a nossa terra.
(Este último parágrafo é de grande fôlego. Mas as medidas apresentam-se demasiado vagas e eleitoralistas.)

Montalegre, Setembro de 2005
Fernando Rodrigues



(As palavras do Prof. Fernando Rodrigues surgem neste texto como se num qualquer discurso político. Não pode dizer-se que se trate de um programa eleitoral. As propostas apresentadas nesta NOVA AMBIÇÃO resumem-se a muito pouco.
Nem uma palavra acerca da Enormidade que cresce no centro de Montalegre? Nem uma palavra acerca da nova Variante? Desconforto eleitoral?
A verdade é que se trata de um projecto de continuidade e os responsáveis parecem ter considerado não ser necessário apresentar novas propostas estruturantes, apoiando-se no trabalho anterior. Como é óbvio, a minha análise às palavras do candidato fica facilitada pelo conhecimento de alguns aspectos do seu trabalho nos anos precedentes. Há uma possibilidade de confronto com o que foi ou não foi realizado e com o que pretende realizar-se.

Em suma, considero, naquilo que vejo serem verdadeiras metas de governação, um conjunto de propostas muito pouco ambicioso para quem está em posição de enorme vantagem relativamente à concorrência, por se encontrar com uma máquina montada e com um profundo conhecimento da realidade do concelho.)



Candidatura da coligação PSD/PP


Algumas propostas a apresentar no programa eleitoral

Área de Acção Social

- Criação do Cartão de Solidariedade Municipal; (De que se trata? Para que serve?)
- Reconversão e adaptação de edifícios, tais como escolas fechadas, para utilização como Centros de Dia ou espaços de animação cultural para as populações locais; (A ideia dos Centros de Dia parece-me interessante, embora seja demasiado vaga a ideia; quanto à animação cultural, dada a mesma generalidade, já tenho algumas dúvidas.)
- Alargamento da rede de apoio domiciliário a todo o concelho, para doentes, idosos e famílias carenciadas; (Bem.)
- Apoio económico nas despesas com medicamentos para carenciados, reformados e deficientes; (Bem.)
- Comemoração do Dia do Idoso; (Não se comemora já??)
- Redução até 75% nas despesas de água e saneamento para carenciados, reformados e famílias numerosas. (Bem.)

(As medidas apresentadas na Área de Acção Social, na generalidade, só podem apelidar-se de positivas. No entanto, parecem-me ideias algo vagas. Existe algum plano estratégico para coordenar tais medidas? Trata-se de um aspecto estudado de forma sistemática e com conhecimento concreto das situações de carência vividas no concelho?)


Agricultura

- Serviços médicos veterinários gratuitos, incluindo deslocações;
(Desconheço se as deslocações estão incluídas, mas o actual executivo parece já ter tratado deste aspecto. Quando se fala aqui em serviços médicos veterinários gratuitos, são todos gratuitos?? Em que termos?? Não será demasiado? Trata-se apenas dos obrigatórios??)
- Apoio económico aos agricultores para as despesas com OPP/ADS (campanhas de saneamento/Vacinação); (Apoio? Com que valores??)
- Participação e dinamização de uma estrutura comercial que garanta o escoamento dos diversos produtos, com preços garantidos; (Trata-se de uma importante medida. Mas como vai ser dinamizada esta "estrutura comercial"? Será necessário criá-la, em primeiro lugar. Como? Com que parceiros?)
- Construção de troncos de saneamento de bovinos e mangas de saneamento de pequenos ruminantes;
- Transporte, dois dias por semana, para os agricultores que necessitem de efectuar alterações ao parcelário (P1), em Chaves;
- Fornecimento gratuito de projectos tipo para armazéns agrícolas, instalações para animais e cozinhas a licenciar para venda de fumeiro;
(?)
- Construções de novos caminhos agrícolas, rurais e manutenção e reparação dos existentes;
- Apoio à recuperação dos Regadios Tradicionais, nas diversas aldeias do concelho.
(Bem. Mas como?)

(Em termos agrícolas, surgem medidas bastante interessantes, mas carecem de articulação.)


Saneamento e Água

- Modernização e construção de toda a rede de abastecimento de água às diversas aldeias e vilas, de forma a garantir a quantidade e a qualidade da mesma;
(De toda a rede??? Existe já a noção clara da dimensão de uma obra tal? Estamos a falar num mandato de quatro anos??)
- Construção da rede de saneamento básico, tendo como objectivo a execução de quatro a oito saneamentos por ano, de acordo com a sua maior ou menor dimensão económica. (É um aspecto fundamental.)


Educação e Cultura

- Promoção de Centros Escolares, de forma a encurtar o tempo de transporte e melhorar as condições de ensino e aprendizagem;
(O que quer dizer "promoção" de Centros Escolares? Onde? Com que meios?? E de que forma este aspecto vai melhorar as condições de ensino?)
- Fornecimento de manuais escolares a todos os alunos do primeiro ciclo do ensino básico (Parece-me uma ideia eleitoralista. Por que razão oferecer a todos? Mesmo aos que disso não têm necessidade? É por serem poucos??) e a todos os carenciados dos restantes ciclos; (E para que servem os serviços de apoio social escolar? Não se trata de uma referência desnecessária?)
- Instituir a Semana do Jovem com animação, cultura, jogos, música e desporto; (Demasiado vago e desarticulado nos termos em que é apresentado.)
- Apoio a actividades dos finalistas do ensino secundário; (Apoio? De que forma? Trata-se de actividades culturais ou apenas de lazer, como viagens?? Desnecessário.)
- Festa de recepção ao Professor; (Não deveriam ser as escolas a tratar do assunto?)
- Apoio à recuperação dos ranchos folclóricos; (Apoio? Como?)
- Apoio à criação de um grupo de teatro; (Apoio? Como)
- Festival anual de música moderna; (O que é música moderna? Isto inclui um maior apoio à continuidade do Celtirock?)
- Programação de animação, por todo o concelho, de actividades desportivas e culturais prestadas pelas colectividades locais; (Programação da câmara para as colectividades locais efectuarem? E nos locais onde não existam colectividades?)

(Não surge aqui grande concretização de medidas. Deveria haver uma maior clareza. E falar em apoio é sempre uma forma de afastar a responsabilidade de realização. Sei que se trata de um programa eleitoral, mas é demasiado eleitoral e esquece-se de recuperar de referir o reavivar de tradições. Sei que não faria sentido, por questões óbvias, referir aqui o Ecomuseu, mas poderiam apresentar-se aspectos com ele relacionados que, indirectamente, estabeleceriam a relação inevitável e útil.)


Urbanismo

- Definição de espaços para construção nas diferentes localidades, através de loteamentos de preços controlados, por forma a permitir o acesso a jovens, emigrantes e pessoas mais carenciadas;
(Bem.)
- Revisão e alteração ao PDM ? Plano Director Municipal, por forma a torná-lo um plano facilitador da instalação das gentes locais e que estabeleça formas de ordenamento que vão ao encontro dos interesses das populações, levando em consideração as construções já existentes; (Estas revisões de PDM podem ser perigosas se não forem efectuadas de forma estratégica. Quando se fala em "plano facilitador", não está a incluir-se necessariamente ordenado e atento à realidade demográfica e paisagística. Já há muita barbaridade permitida e realizada.)
- Requalificação do espaço das traseiras da Câmara Municipal para construção de espaço verde (lazer);
- Requalificação e adaptação do espaço do armazém da Câmara para instalação de alguns serviços;
- Espaço para feiras e festas em Salto;
- Instalações desportivas nos grandes centros do concelho;
(Que tipo de instalações?? E quais são os grandes centros? Montalegre e Salto? Não haverá aqui demasiada centralização?)
Criação de um espaço de estacionamento em silo na Vila de Montalegre (Em silo?? Onde?)



Gestão e Administração

- Reestruturação do quadro de pessoal com adequação do conteúdo funcional à actividade desenvolvida por cada funcionário;
(Muito bem! Apesar de não agradar a muita gente!! É certo que há falta de emprego na vila, também é certo que a Câmara será o maior empregador, mas não será conveniente tornar-se uma santa casa da misericórdia? Temo, no entanto, que as coisas continuem muito semelhantes.)
- Abertura de delegações nas freguesias mais afastadas da sede, com ligação informática em rede para tornar mais céleres as respostas aos munícipes. (Como??? Rede Municipal? Não será mais fácil através de ligações pela net? E não deveria ser em todas as freguesias? Este é um caminho importante de desburocratização e de agilização dos serviços. A sua concretização é que é questionável, pelo menos nos moldes em que é apresentada a medida.)
- Linha de telefone gratuita, de apoio ao munícipe, para reclamações, sugestões e informações, com funcionamento 24 horas por dia; (24 horas? Com atendedor automático ou com um assistente permanente? Hummm!!!)
- Criação de um piquete permanente para resolver problemas que surjam fora do horário de serviço, à noite, feriados e fins-de-semana; (Bem.)
- Permitir a concessão para a instalação de um ?Comboio Panorâmico?, que sirva para aproveitamento turístico, mas também para a população do concelho de Montalegre, com percursos definidos, para transportes dentro da localidade; (É mesmo verdade? Um comboio panorâmico?? Para quê? Este aspecto é demasiado cómico para ser verdade?)


Economia

- Construção de Centro de Empresas no Loteamento Industrial de Montalegre e Salto;
Criação de emprego e competitividade, através de:
- Criação de um gabinete de captação e apoio ao investimento;
- Venda a preços simbólicos de lotes nos loteamentos industriais;
- Redução ao isenção de taxas e cobranças de acordo com o número de postos de trabalho novos a criar e/ou emprego de deficientes;
(Bem.)
- Apoio e fomento de instalação de indústrias transformadoras de matéria-prima produzida ou extraída no concelho; (Apoio? Como? Fomento? Como?)
- Para as obras de pequena e média envergadura consultar apenas os prestadores de serviços do concelho, criando-lhes condições para concorrer; (Não se trata de uma medida proteccionista ilegal? Para que servem os concursos públicos?)
- Para as obras de grande envergadura, estabelecer clausulas que obriguem a que parte da mão-de-obra seja recrutada no concelho (???), bem como as sub-empreitadas sejam entregues a empresários locais; (???) (Como pode a câmara intrometer-se em assuntos que dizem apenas respeito à gestão de empresas privadas?)
- Negociar com a EDP as indemnizações ou rendas devidas pelos prejuízos causados pelas albufeiras; (Para quando? Velha e imortal discussão?)
- Apoio à criação de um espaço de Desportos de Inverno na Serra do Larouco; (Fala-se apenas em "apoio", mas falta saber se haverá alguém para apoiar.)
- Dinamização das actividades ligadas à caça e pesca; (Que tipo de actividades??)
- Promoção de um investimento com grande retorno (O que é que quer isto dizer? E como é que se promove? ) e dinamização da economia do concelho, na modalidade de parapente e voo, bem como na modalidade de golfe. (De que forma será feita esta dinamização? Através de que estratégias? Golfe???? Golfe???)

(Neste item, surgem muitas ideias mas descomprometidas e, algumas delas, bastante discutíveis.)

Rede Viária

- Ligação a Chaves e á Auto-estrada A24, por Vilar de Perdizes;
(Se já está garantida a ligação entre o Barracão e Sapiãos, esta seria mais uma. Mas trata-se de obra concretizável num mandato ou de palavras eleitoralistas?)
- Construção de ligações rodoviárias das nossas aldeias raianas à rede viária Espanhola;
- Ligação entre todas as aldeias do concelho;
(Isto não percebi. Não estão acessíveis todas as aldeias?? Poderão, eventualmente, efectuar-se melhoramentos nas vias existentes.)


Ambiente


- Despoluição do rio Cavado e arranjo das suas margens;
(E o que será feito para essa despoluição? Tratar definitivamente com os resíduos da zona industrial? Como? O arranjo das margens irá colidir com o projecto que está a ser desenvolvido? Há um plano elaborado para a qualificação da área? Já não lhe chamo requalificação.)
- Readaptar e modernizar a ETAR de Salto;
- Reforçar a parceria com o PNPG (Parque Nacional Peneda Gerês);
(Para além do que existe, de que forma? Em que termos? Que efeitos concretos terá essa parceria?)
- Apoio à criação de projectos inovadores, que visem a protecção e recuperação do meio ambiente. (Demasiado vago? Apoio?)


Apoio Institucional

- Todas as instituições culturais, sociais, cooperativas ou de solidariedade, vão ter o nosso apoio, definido no início de cada ano, desde que apresentem actividades de interesse colectivo.
(Em que moldes vai ser efectuado este apoio? Com as migalhas para alguns e com o pão inteiro para outros??)


Caros Eleitores:

Ao dirigir-me mais uma vez aos Barrosões, pretendo dar a conhecer algumas das nossas propostas, que vão nortear a minha acção à frente do governo da Câmara.
A minha preocupação, foi sempre dirigida para melhorar o nível de vida das pessoas. Agora, em tempo de crise, mais se justifica.
Mais do que obras sumptuosas
(Está a referir-se à obra que cresce na Avenida?), com pouca utilidade (Se é nesta obra que está a falar, a sua utilidade tem que ser procurada e rentabilizada. Não pode juntar-se a um erro, e refiro-me à dimensão e à localização concentrada, a outro, que será o de não lhe dar um uso conveniente. Seja quem for a governar o concelho... E a utilidade do que está a ser construído parece-me inquestionável, apesar de questionáveis outros aspectos.), é tempo de criar condições de conforto e bem-estar para a população. No imediato, consciente da debilidade económica de grande parte da população, pretendemos pôr a Câmara ao serviço do Povo, com medidas que possam atenuar o impacto negativo do aperto de cinto, para que a pobreza não se alastre em Montalegre. (E serão as medidas, apresentadas com tanta generalidade, suficientes? Se concretizadas poderão ser um primeiro passo.).
As últimas campanhas eleitorais autárquicas tiveram episódios pouco dignificantes para os intervenientes. Por isso, faço um apelo a todos os partidos (E vale-lhe a pena!!), começando pela coligação que lidero, para que elevem o debate, discutindo ideias e projectos para melhorar o futuro da nossa terra e deixem fora da política os ataques pessoais, as intrigas, as calunias e os boatos.
A campanha eleitoral não é uma guerra, nem o poder justifica que se tomem atitudes para destruir, sem razão, a dignidade, a honra e a honestidade de qualquer Homem ou Mulher.
Pelo trabalho desenvolvido até à presente data, estamos convictos que esta candidatura é para ganhar.
(Para ganhar o quê?? O poder? Ou o serviço do município? Enquanto se não entender o poder como um serviço, independentemente da cor partidária, a discussão não passará disso mesmo e os compromissos conjuntos serão uma lamentável impossibilidade.) Por isso temos plena consciência do alcance das nossas propostas, pois estamos determinados em cumpri-las. (Determinados? apenas?? Não deveria ser ?convictos?? Ou "vamos cumpri-las"?)
Mais tarde faremos o nosso programa eleitoral, mais pormenorizado e completo. (Lamento, mas não tive oportunidade de o ver. Possivelmente, esclareceria algumas das minhas dúvidas... ou não.) No entanto, queremos desde já, que todos possam analisar e discutir, verificando que nunca ninguém em Barroso teve a coragem de ir tão longe nomeadamente no aspecto social. (Apesar da generalidade de algumas propostas, considero o mesmo, apesar de serem apenas palavras... não actos.)
É com este espírito de servir a terra e os seus habitantes que me proponho ser Presidente da Câmara de Montalegre. (É uma excelente frase de campanha eleitoral. Mas as intenções também contam, apesar de... serem intenções.)


Um abraço fraterno e amigo
Adelino Bernardo


(Deparamo-nos, nestas "Propostas", com um conjunto algo vago com ideias mais ou menos concretizáveis, com mais ou menos demagogia, mas também com algum realismo. Ao contrário do que acontece com as propostas da candidatura do PS, as medidas aqui aparecem de forma mais esquemática e mais organizadas, dando atenção a áreas importantes da governação. No entanto, na inumerável apresentação de propostas, transparecem medidas avulsas e descontextualizadas, o que patenteia alguma superficialidade.
Como candidatura que procura assumir um lugar de destaque nos destinos do concelho, natural seria que surgisse com propostas mais concretizadas e que respondessem com maior clareza os eleitores.

Em suma, estamos perante um conjunto de intenções, que procura, a meu ver de forma insuficiente, responder a algumas das essenciais necessidades do concelho, num conjunto de medidas, em grande parte, genéricas e vagas.)


É este o panorama que se nos apresenta...

Comentários

  1. Anónimo7.10.05

    Central de biomassa?! Alimentada com que matéria prima??

    ResponderEliminar
  2. Anónimo7.10.05

    Caro Pedro
    só uma breve correcção:
    o Partido Socialista governa a Câmara há dezasseis anos e o prof. Fernando exerce o cargo de presidente há oito.É claro que compreendi que já está a antecipar o futuro no seu comentário.
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  3. Anónimo7.10.05

    A Central de Biomassa será alimentada com os resíduos da floresta o que permitirá a sua limpeza e evitará o flagelo dos incêndios.Não lhe parece um excelente projecto?

    ResponderEliminar
  4. Anónimo7.10.05

    SR PEDRO SILVA
    PORQUE NÃO SE CANDIDATOU, JÁ QUE ME PARECEU PELAS SUAS PALAVRAS NÃO LHE AGRADAREM AS PROPOSTAS NEM DE UM NEM DE OUTRO.
    AS PREOCUPAÇÕES NÃO PODEM SER SÓ ESCRITAS.
    QUEM TEM SOLUÇÕES E DEIXA OS OUTROS FAZEREM MAL TAMBEM É CULPADO NÃO ACHA?
    ESTOU CERTO QUE NENHUM DOS DOIS NEGARIA QUALQUER BOA SUGESTÃO PARA OS SEUS PROGRAMAS ELEITORAIS.
    PARTICIPE.
    MAS AGORA SÓ PARA AS PRÓXIMAS.

    ResponderEliminar
  5. Anónimo7.10.05

    Lamento a incorrecção temporal dos mandatos e agradeço a correcção.

    Pedro

    ResponderEliminar
  6. Anónimo7.10.05

    Pedro e se falasses dos tachos do teu pai, na Santa Casa da Misericórdia, nos Bombeiros e agora quer ir para a Junta de Freguesia pelo PSD????

    Se calhar era mais proveitoso falares nisso!!!!

    ResponderEliminar
  7. Anónimo7.10.05

    Atenção às palavras...

    Falas como se não conheces de quem falas. Primeiro, para falares do meu pai, lavas a boca (ou então assina, para depois falarmos pessoalmente). Segundo, se existe alguém acerca do qual não se pode falar em tachos, mas apenas de trabalho, é dele. Terceiro, é das pessoas que muito fez pelos Bombeiros, entre outras pessoas, ainda bem que muitas, e de forma perfeitamente desinteressada (caso não saibas, se quisesse, e sem qualquer tipo de comentário pejorativo em relação ao David, actual comandante, e muito bom segundo sei, poderia facilmente sê-lo... Porque ainda há quem lhe reconheça o mérito e a vontade de trabalhar...). Quarto, na Santa Casa da Misericórdia, apesar das polémicas que se vêm gerando, e se não sabes procura saber, tem um trabalho de quatro horas diárias, e passa lá quase todo o dia a fazer uma das coisas que muito bem sabe fazer: trabalhar... Quinto, acerca da Junta de Freguesia, usaste um verbo que não corresponde às circunstâncias: "quer". Foi convidado para integrar as listas da Junta de Freguesia pela coligação não pelos seus lindo olhos, mas pelas qualidades de trabalho que todos lhe reconhecem... Politicamente, sempre foi um homem ligado ao PPD/PSD, mas houve a intenção também do PS de o convidar para as suas listas, caso não saibas... Não foi o ele querer, foi o reconhecimento do trabalho que as pessoas que o conhecem nele vêem. Poderá ter muitos defeitos, como todos nós, mas interesseiro nunca foi. Interessado, sim, naquilo em que mete as mãos...

    Perante a falta de argumentos, vens falar-me do meu pai?? Sabias que ao fazê-lo, ias obrigar-me a esclarecer-te e a assumir palavras duras. Como não conheces de quem falas, cala-te... Como de tachos perceberás com certeza, não metas no mesmo saco quem teve a oportunidade de os ter e nunca os procurou, ao contrário de muito outros que muito bem conheces.

    E quanto a isto tenho dito. O anonimato permite comentários asnáticos deste nível, perfeitamente descontextualizados e provocatórios.

    Cura-te.

    (Peço desculpa aos que vão partcicipando neste blog pelas palavras que aqui apresento, mas vi-as como necessárias.)

    ResponderEliminar
  8. Anónimo7.10.05

    Acredito que sim, a carapuça serviu na perfeição!

    ResponderEliminar
  9. Anónimo7.10.05

    Acredito que sim, a carapuça serviu na perfeição!

    ResponderEliminar
  10. Anónimo7.10.05

    Acredito que sim, a carapuça serviu na perfeição!

    ResponderEliminar
  11. Anónimo7.10.05

    Ao fazer este comentário, sobre os programas eleitorais, denota escassa instrução e muita prepotência ? mas isso já era evidente ?

    Tem agora 4 anos (deve ser suficiente) para sair do virtual e participar activamente na vida cívica da nossa Terra ? vamos ver se é capaz ou se faz o mesmo que até aqui ? PATAVINA!!!!

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  12. Anónimo12.10.05

    Sr. Pedro, vários dos seus comentários são pertinentes, mas curiosamente não fez nenhum comentário sobre os projectos tipo para armazéns, cozinhas e outros que a coligação propôe.
    Sabe o que é um projecto tipo?
    Como pode um projecto tipo adaptar-se á área que a pessoa pretende, á cércea, volumetria, número de pisos, os materiais a utilizar, a aldeia onde se insere, é em área do PNPG, declive do terreno e outras características.
    E quem assinava o projecto tipo?
    E quem era o técnico responsavel pela direcção técnica da obra, e quem era o empreiteiro que levantava a licença e o seguro de acidentes de trabalho?
    Se quiser saber mais sobre urbanismo é só perguntar.
    Um abraço e um obrigado pelo seu contributo.

    ResponderEliminar
  13. Anónimo12.10.05

    Agradeço a observação. Em caso de sentir algum tipo de necessidade nessa área, colocarei as minhas questões... Mas, com todo o respeito, e porque fez um comentário construtivo, gostaria se saber a quem me dirigir, pelo menos por mail... Abraço

    ResponderEliminar
  14. Anónimo12.10.05

    Sr. Pedro.
    Decreto-Lei 555/99, de 16 de Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei 177/2001 de 4 de Junho, portaria 1110/2001 a 1115/2001.
    Dê também um salto ao site da Câmara de Montalegre, (bem elaborado), visite urbanismo, e pode aí encontrar legislação, regulamentos municipais, modelos de requerimentos, etc.
    Um abraço.
    PS: Só não forneço o mail, porque não tenho.

    ResponderEliminar
  15. Anónimo13.10.05

    Tenho visitado com frequência o site da Câmara Municipal e considero também que está bem construído. As indicações que me apresenta, agradeço-as sinceramente. Deixo a observação do aspecto construtivo dos seus comentários, que agradeço, porque essa é também a intenção das minhas participações.

    Obrigado.
    Abraço.

    ResponderEliminar

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