Recuperando alguns dos textos publicados na imprensa do concelho, deparei-me com uma notícia de actualidade, à época, que me deixa, tantos anos depois, perplexo pela sua intemporalidade...
«Castelo vai ser recuperado e revitalizado
A Câmara Municipal de Montalegre vai recuperar e revitalizar o Castelo da Vila, beneficiando para o efeito de fundos proporcionados pelo PRODIATEC.
O projecto visa a redefinição do espaço do castelo, não seguindo exclusivamente uma óptica exclusivamente restauracionista ou conservacionista, mas tendo como objectivo potencializar as qualidades que lhe permitem transformar-se num espaço com capacidade para responder à diversidade de utilização que actualmente se exige de um espaço de cultura.
Assim, e para além da requalificação e recaracterização dos espaços que podem ser utilizados para novas actividades culturais, o projecto inclui o fecho do recinto amuralhado do Castelo, recriando-se, por inteiro, o caminho da ronda e possibilitando-se, com uma única estrutura, a criação de um conjunto essencial à realização de espectáculos e outras iniciativas culturais no interior do recinto: um pequeno anfiteatro e um palco, apoiados sobre uma estrutura que integra os indispensáveis apoios, como sejam o bar e as instalações sanitárias.
Tendo em conta o estado actual do edifício e as múltiplas utilizações que se pretendem para que o castelo possa desempenhar um papel activo da dinamização cultural da vila e do concelho, foram previstas no projecto as seguintes intervenções:
O projecto visa a redefinição do espaço do castelo, não seguindo exclusivamente uma óptica exclusivamente restauracionista ou conservacionista, mas tendo como objectivo potencializar as qualidades que lhe permitem transformar-se num espaço com capacidade para responder à diversidade de utilização que actualmente se exige de um espaço de cultura.
Assim, e para além da requalificação e recaracterização dos espaços que podem ser utilizados para novas actividades culturais, o projecto inclui o fecho do recinto amuralhado do Castelo, recriando-se, por inteiro, o caminho da ronda e possibilitando-se, com uma única estrutura, a criação de um conjunto essencial à realização de espectáculos e outras iniciativas culturais no interior do recinto: um pequeno anfiteatro e um palco, apoiados sobre uma estrutura que integra os indispensáveis apoios, como sejam o bar e as instalações sanitárias.
Tendo em conta o estado actual do edifício e as múltiplas utilizações que se pretendem para que o castelo possa desempenhar um papel activo da dinamização cultural da vila e do concelho, foram previstas no projecto as seguintes intervenções:
- Torre de menagem: arranjo de salas para instalações de uma mostra museológica de carácter etnográfico; acesso à cobertura de modo a enriquecer o circuito da visita ao castelo; construção de novo acesso à torre.
- Torre furada: arranjo de salas polivalentes para exposições temporárias; criação de um posto de venda.
- Torre do relógio: instalação de locais de arrumações.
- Torre pequena: instalação de locais de arrumações.
- Cisterna: criação de condições de segurança para visita e protecção posterior.
- Praça de armas: definição de pavimentos ou revestimentos, resolução do sistema de iluminação.
- Muralha: criação de condições de segurança para o circuito de visita (caminho da ronda).
- Fecho da muralha: estrutura de fecho do recinto amuralhado; palco e anfiteatro com carácter reversível; criação de serviços de apoio a acontecimentos culturais (bar, sanitários, arrumos, guardaria e entrada).
- Fortificações modernas: reconstruções do troço da muralha em mina;
- Arranjo exterior e espaço envolventes: melhoramento das condições de acessoe estacionamento; arranjo paisagístico; mobiliário urbano; sinalética; instalações eléctrica exterior e ambiental.»
- Torre furada: arranjo de salas polivalentes para exposições temporárias; criação de um posto de venda.
- Torre do relógio: instalação de locais de arrumações.
- Torre pequena: instalação de locais de arrumações.
- Cisterna: criação de condições de segurança para visita e protecção posterior.
- Praça de armas: definição de pavimentos ou revestimentos, resolução do sistema de iluminação.
- Muralha: criação de condições de segurança para o circuito de visita (caminho da ronda).
- Fecho da muralha: estrutura de fecho do recinto amuralhado; palco e anfiteatro com carácter reversível; criação de serviços de apoio a acontecimentos culturais (bar, sanitários, arrumos, guardaria e entrada).
- Fortificações modernas: reconstruções do troço da muralha em mina;
- Arranjo exterior e espaço envolventes: melhoramento das condições de acessoe estacionamento; arranjo paisagístico; mobiliário urbano; sinalética; instalações eléctrica exterior e ambiental.»
in Barrosânia, nº9, Dezembro de 1992, pp. 4-5.
O destaque, dado a algumas expressões, é opção minha, não surgindo na edição original.
O destaque, dado a algumas expressões, é opção minha, não surgindo na edição original.
Pois, mas vai lá tu agora dizer ao IPPAR para nos voltar a deixar administrar o castelo. Actualmente os montalegrenses apenas podem olhar para ele, já que quem poe e dispoe é o IPPAR. até para o utilizar para a noite das bruxas a camara tem que pedir autorização ao IPPAR!!!!!
ResponderEliminarPois, mas vai lá tu agora dizer ao IPPAR para nos voltar a deixar administrar o castelo. Actualmente os montalegrenses apenas podem olhar para ele, já que quem poe e dispoe é o IPPAR. até para o utilizar para a noite das bruxas a camara tem que pedir autorização ao IPPAR!!!!!
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