«Sabês vós no que me fundo?
Quero lá tornar ao mundo
e trarei o meu dinheiro.
Aquel'outro marinheiro,
porque me vê vir sem nada,
dá-me tanta borregada
como o arrais lá do Barreiro...»
Os fundamentos de um tipo vicentino, tão verdadeiro como a verdade que apresenta. As interpretações, mais ou menos literais, mais ou menos intuitivas, podem levar-nos a conclusões que são apenas as nossas, encerradas na imparcialidade subjectivante que afirmamos de forma latente nas palavras que vamos escrevendo.
Fazemos leituras dos personagens e somos lidos nelas. Ainda que não.
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