Não eram meus os olhos que te olharam
Nem este corpo exausto que despi
Nem os lábios sedentos que poisaram
No mais secreto do que existe em ti.
Não eram meus os dedos que tocaram
Tua falsa beleza, em que não vi
Mais que os vícios que um dia me geraram
E me perseguem desde que nasci.
Não fui eu que te quis. E não sou eu
Que hoje te aspiro e embalo e gemo e canto,
Possesso desta raiva que me deu
A grande solidão que de ti espero.
A voz com que te chamo é o desencanto
E o espermen que te dou, o desespero."
Nem este corpo exausto que despi
Nem os lábios sedentos que poisaram
No mais secreto do que existe em ti.
Não eram meus os dedos que tocaram
Tua falsa beleza, em que não vi
Mais que os vícios que um dia me geraram
E me perseguem desde que nasci.
Não fui eu que te quis. E não sou eu
Que hoje te aspiro e embalo e gemo e canto,
Possesso desta raiva que me deu
A grande solidão que de ti espero.
A voz com que te chamo é o desencanto
E o espermen que te dou, o desespero."
José Carlos Ary dos Santos
Ó Vitór...
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarNem sempre aquilo que nos motiva a editar um ou outro "post", é óbvio. Assim, dado o comentário, é-me sugerido que estás a anos luz de perceber aquilo que pretende alcançar. Nessa condição, limita-te à tua ignorância e poupa-me aos recadinhos.
ResponderEliminarCostuma dizer-se, "Quem não gosta não come!" Contudo, admitindo que tenho como interlocutor alguém minimamente esclarecido, aconselho-te a fazer um esforço pois, tal como penso que sabes, "há alimentos" dos quais se aprende a gostar. Para isso, é necessário que nos imponhamos, pese algum sacrifício, a “comê-los” de modo a educar o “paladar”. Quando assim é, sucede a muitos, que algo de que não gostavam e não entendiam haver alguém que gostasse, se transforma em algo apetecido, parecendo nunca terem “comido” outra coisa. Percebes ou queres que te faça um desenho? É que apesar de não teres atingido aquilo que se pretendia, o poema, ainda que não seja dos meus predilectos, poderia servir, pelo menos, para te aguçar a curiosidade relativamente ao tema. À poesia. Percebes?
vá venha lá esse desenho..
ResponderEliminarJose' Carlos Ary dos Santos
ResponderEliminar"Serei tudo o que quiserem,
Poeta castrado, nao!"
Um descontente da vida
Que a Natureza dotou
Da poetica o engenho.
Porem, em contrapartida,
A Natura lhe falhou
Noutras areas o desenho.
Qual outra motivacao
P'ra tanta conturbacao?
Eu, ca' pela minha parte,
Aprecio a sua arte,
Nao tanto a sua razao.
boa..
ResponderEliminarAtirar pedras e esconder a mão, mais não não é que cobardia. Façam como os autores.Assumam-se e talvez lhes mereçam o devido respeito
ResponderEliminarDa minha parte, eu nao atirei com pedras a ninguem. Simplesmente, fiz um comentario algo depreciativo, sim, de acordo com aquilo que eu penso do escritor em causa, mas nao me venham ca dizer que me passei das marcas, que isso, obviamente nao e' verdade.
ResponderEliminarNunca precisei de atirar pedras e esconder a mao. Quando precisar de calcar o protocolo do civismo, mostrarei o meu bilhete de identidade. Ate' la' nao vejo a necessidade de tal fazer.
Nao sendo aqui benvindo, espano o po' dos meus sapatos e abandono este espaco de hipersensibilidade patetica.
Com licenca.
Nao sendo
este espaço é, tal como alguns outros, dos espaços que maior liberdade permite a quem nele "navega".
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