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(In)Variante II

Ilustração, apenas... Não é em Montalegre...

Retomo a questão variante... Não o faço por implicância, mas apenas porque não consegui ainda entender a opção. Antecipando o que poderá vir a considerar-se, haverá quem me diga que já é habitual eu não perceber... Isto porque sou de compreensão mais lenta ou porque gosto que as coisas me sejam explicadas como se fosse muito burro (do tipo de um anúncio de adsl...). Seja.
Não estou esclarecido quanto à opção uma vez que não consigo desvendar nenhuma vantagem geral concreta neste traçado, muito pelo contrário.
Uma situação... Há uns dias, segui um veículo pesado de enorme tonelagem desde a entrada da referida variante... A descida foi realizada a uma velocidade considerável, mas o que me preocupou foi o que começou a acontecer logo na primeira recta, em direcção à rotunda dos pastores... 80 km/h... Efectuada a primeira rotunda, foi atingida nos primeiros metros a velocidade de cruzeiro até à segunda... 80 km/h... Tenho a impressão que o soldado voltou o rosto... Feita esta rotunda a custo, até à chega, atingiram-se apenas os 70km/h... Nada de preocupante... Desisti da perseguição...
Fiquei, todavia, a pensar nas implicações que este tipo de transportes e de comportamentos dos condutores pode acarretar... A tónica não a coloco simplesmente na velocidade, aspecto que será possível controlar.
Que vantagem trouxe esta variante? Diga-me quem souber, se é que alguém sabe...
Vejo-lhe unicamente desvantagens ecológicas, urbanísticas e de planeamento, de segurança, entre outras. Está a nascer uma zona de lazer necessária na margem do Cávado... Com camiões a passar ao lado...
De nada me admirarei se, daqui por algum tempo, for necessário repensar a situação, como é hábito entre os portugas... Vamos improvisando... Entretanto, este trabalho está realizado, os camiões estarão a percorrer outros caminhos e os eventuais benefícios da variante poder-se-ão vislumbrar de outro prisma... Mais comercial...
Que bem se está no campo...!

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