Avançar para o conteúdo principal

Contas dos partidos...

Chamar-lhes-ia Contas de Outro Rosário...

Abordados por jornalistas para comentários acerca da notícia de hoje, referente a ilegalidades relacionadas com o financiamento dos partidos no que respeita à campanha para as Legislativas de 2005 - recentes, portanto - as declarações dos intervenientes passaram por palavras como:
"E tal, estamos a fazer um esforço por cumprir... e tal... Isto é muito complicado, mas estamos a fazer um esforço..."
As declarações de hoje, em síntese, poderão resumir-se a isto.
Criam as leis, e bem necessária por sinal a que regulamenta o financiamento dos partidos, e depois fazem um esforço para cumprir ou nem tanto. É algo complexo, prestar contas, especialmente quando o período em que elas se exigem é limitado. Não basta fazer um esforço, é preciso cumprir... Ou ser sancionado como qualquer outro cidadão que se fique pelo esforço.
Além dos financiamentos para as campanhas, astronómicos, impensáveis, os partidos recebem mensalmente o sustento dos contribuintes. Nós é que lhes pagamos. E não apenas aos deputados, ministros, secretários de estado..., nós pagamos o funcionamento dos partidos. E eles fazem apenas um esforço por cumprir o que agora o Tribunal Constitucional lhes exige de transparência por lei..., nomeadamente no que respeita a verbas de donativos e afins...
E fizessem o mesmo relativamente à campanha das Autárquicas...
Será que encontraríamos verbas inscritas nos documentos oficiais, relativas a despesas com deslocações de votantes ou autocarros? Não creio. É coisa que não existiu, com certeza. Ou, se existiu, já não diz respeito às campanhas ou aos partidos. Foi no período de reflexão e de esforço individual. Também serão contas de outro rosário!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Sobre a governação do concelho... e a (re)(re)(re)candidatura

Pessoalmente, considero que estão reunidos todos os motivos para podermos considerar o candidato do PS um mau candidato. É óbvio que esta opinião tem base de sustentação porque é perfeitamente perceptível o seu desempenho, tantos são os anos de governação. Primeiro: não se vislumbra, nem com muito esforço, qualquer estratégia governativa ou de desenvolvimento. Para onde quer levar o concelho? Quais são os aspectos estruturantes de desenvolvimento sustentável e sustentado? Se existem, não consigo percebê-los, estarão escondidos em qualquer estratagema, como tantos outros... Poderão, os menos atentos, referir o turismo ou o nome de Montalegre. Pois! Certo é que o nome da região é bastante mais conhecido, não menos certo que há muitas pessoas que visitam o concelho... Mas quais são as consequências mais amplas que estes fluxos efectivamente têm no desenvolvimento? E o que de verdadeiro poderemos oferecer-lhes além da beleza natural? Segundo: algumas da bandeiras de governação não passam

Origem do nome "Montalegre" - A Lenda

"Conta-se que o rei, para castigar o comportamento condenável de um fidalgo, não arranjou melhor castigo (ou mais severo), do que desterrá-lo para Montalegre (que teria outro nome), por largo período de tempo. Cumprida a pena, mandou o desterrado aparelhar o cavalo para partir. Quando o criado lho apresentou para que montasse, o fidalgo mete o pé no estribo e diz para quem foi apresentar despedidas: “ Monto, e monto alegre ”. Isto, diz a lenda e terá sido a origem do actual nome da vila - Montalegre ”. PR: wait... I: wait... L: wait... LD: wait... I: wait... wait... Rank: wait... Traffic: wait... Price: wait... CY: wait... I: wait... YCat: wait... I: wait... Top: wait... I: wait... L: wait... C: wait...

Lendas de Montalegre e Barroso

Lenda da Ponte da Misarela "Legado exuberante do imaginário popular, construído de estórias e memórias de origem obscura, narradas e acrescentadas ao longo de anos e séculos, e fortemente ligado a crenças religiosas, com seus temores, terrores, profissões de fé e ânsias de protecção divina, as lendas constituem um vasto e fascinante espólio cultural do nosso país. O Norte português é especialmente rico no que ao lendário respeita, numa sarabanda fantasmática de espectros e almas penadas, duendes e princesas cativas, lobisomens e potes de ouro escondidos. No Barroso, muitas são as lendas passadas de geração em geração, mas a mais notória de todas será a da Ponte da Misarela, em que, como em tantos outros casos acontece, o protagonista é o diabo. O próprio, em pessoa. Localizado na aldeia de Sidrós, na freguesia de Ferral, concelho de Montalegre o cenário do episódio é a velha Ponte da Misarela, sobre o Rabagão, cujas margens penhascosas surgem belas a uns e horríveis a outros, co